27 setembro 2019

Fundo de capital de risco do Santander busca ativos da América Latina

Um fundo de capital de risco apoiado pelo banco espanhol Santander está de olho em novas oportunidades na América Latina, disse um executivo nesta sexta-feira, dias após concluir um investimento na startup de tecnologia financeira mexicana Klar.

    O México e o Brasil são os mercados maiores, mais ativos e de mais rápido crescimento para as chamadas fintechs da América Latina. Os empreendedores locais vêm desenvolvendo tecnologias que variam de pagamentos eletrônicos a poupanças e empréstimos.

    Manuel Silva, sócio do Santander InnoVentures, disse em entrevista que o fundo estava buscando mais investimentos em países onde o Santander já estava presente, principalmente no Brasil e no México.

    "Continuamos a procurar empresas", disse Silva. "Investimos principalmente em mercados em que o banco está presente, porque esses são os mercados em que podemos agregar mais valor ao banco e também a nós como investidores."

    Silva disse que outros mercados de interesse incluem Argentina, Chile, Colômbia e Peru.

    A InnoVentures não divulgou quanto investiu na Klar, que oferece alternativas digitais para cartões de crédito e débito. Klar disse no início desta semana que garantiu 57,5 ​​milhões de dólares em financiamento de diferentes investidores, incluindo a InnoVentures.

    A iniciativa faz parte dos esforços do Santander para aumentar foco nas economias emergentes, ao mesmo tempo em que reduz custos para combater margens reduzidas em mercados europeus maduros.

    Como outros bancos europeus, os bancos espanhóis estão tendo dificuldades para elevar lucro em ambiente de baixas taxas de juros. Eles estão se concentrando cada vez mais em reduzir custos e aumentar os esforços para vender serviços em plataformas digitais.

    Como parte da transformação digital, o Santander também disse que investirá mais de 20 bilhões de euros em tecnologia nos próximos quatro anos.

    No início de setembro, o Santander disse que aumentará o controle de seus negócios no México de 74,96% para 91,65%, após uma oferta na bolsa de valores, pois busca retornos mais altos na América Latina Por Stefanie Eschenbacher e Jesús Aguado / Reuters Leia mais em dci 27/09/2019

27 setembro 2019



0 comentários: