Ideia para investir no setor de Proptechs

Startups inovam para facilitar a vida no mercado imobiliário

As startups têm um ponto em comum: o objetivo de resolver um problema. Não é difícil encontrá-lo. Qualquer setor tem um ponto esperando por inovação. As Fintechs surgiram para modificar o setor financeiro; as Healthtecs, a saúde e Lawtechs, o jurídico. Agora é a vez das PropTechs proporem transformações no setor imobiliário

PropTechs são startup que trabalham para criar facilidades quando falamos em serviços que envolvem propriedades imobiliárias, desde alugar um imóvel até facilitar a gestão de condomínios. Dessa forma, elas podem atender cinco elos do setor: financeiro, construção e incorporação, corretagem, propriedade e administração de condomínios.

Podemos pensar: lá vem mais uma denominação. Mas explico porque ela é importante: identificar empresas que estão inovando em determinado segmento ajuda a enfrentar desafios como acesso a investimento e quebra o ceticismo em relação a novidade. É também uma maneira de expor setores onde há oportunidade para novos negócios.

Um levantamento da Liga Ventures, aceleradora de Startups, mapeou as PropTechs no Brasil indicando que existem 217 startups que atendem a essa área.

No Pequenas Empresas e Grandes Negócios já mostramos algumas: a LoopKey, que tem uma solução para facilitar o acesso em condomínios comerciais ou residenciais e mostramos também a startup Quinto Andar, que promete agilizar o aluguel de imóveis, tanto para inquilinos, proprietários e corretores.

Com ajuda da tecnologia é possível criar uma infinidade de serviços novos para gerar benefícios tanto para o consumidor como para os profissionais e empresas da área.

Algumas ideias
O desejo dos empresários de qualquer setor é aumentar as vendas. Não é diferente no imobiliário. Duas ferramentas que podem ajudar são a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada.
Com a Realidade Virtual é possível nos transportarmos virtualmente para outros ambientes. Permite, por exemplo, a visualização de imóveis sem precisar se deslocar. Já a Realidade Aumentada projeta objetos virtuais no mundo real, sendo uma opção para visualização de plantas ou até mesmo para projetar móveis no espaço.

Outra dificuldade no setor é em relação a transações. Nesse ponto, o Blockchain pode ser uma boa ferramenta, facilitando o registro de documentos e até transações financeiras. É uma tecnologia nova e em desenvolvimento, por isso, sua implantação é um grande desafio. Para usar essa ferramenta, o primeiro passo é estudar e pesquisar muito.

Uma possibilidade mais acessível é investir em automação utilizando a Internet das Coisas. Isso significa, por exemplo, abrir fechaduras com apenas um clique no smartphone, conectar câmeras de segurança e, até mesmo, acender luzes e ligar aparelhos à distância. A Internet das Coisas pode ajudar especialmente na segurança de condomínios e imóveis. Existem diversas soluções no mercado, mas ainda existe espaço para criar melhorias.

Uma dica importante para investir nesse setor é não focar apenas no consumidor final. Fazer parcerias com grandes empresas que atuam nesse mercado é uma fonte de oportunidade. Todos estão famintos por inovação. Por Juliana Munaro Leia mais em G1.globo 26/08/2018

26 agosto 2018