08 janeiro 2013

TIM, Caixa e Mastercard fecham aliança por pagamento móvel

Mais uma aliança é formada para explorar o mercado de pagamento por dispositivos móveis no Brasil. Nesta segunda-feira, 07/01, a Caixa Econômica Federal, a TIM e a MasterCard anunciaram uma aliança no segmento. Produto, de acordo com comunicado distribuído à imprensa, deve estar disponível para o mercado no segundo semestre de 2013.

 Por meio de uma conta pré-paga virtual, o assinante TIM poderá efetuar compras e outras transações financeiras utilizando o próprio celular ou um cartão tradicional vinculado ao seu número de telefone. A gestão da conta será feita pela CAIXA e a MasterCard será responsável pela plataforma de pagamentos móveis, processamento das transações e pela bandeira de aceitação. Assim que for lançado, o produto poderá ser utilizado para o pagamento de compras em mais de 1,5 milhão de estabelecimentos comerciais no Brasil.

 No informe, o vice-presidente de Pessoa Física da CAIXA, Fábio Lenza, diz que o banco está atento à tendência do mercado mundial de meios de pagamento e, consequentemente, aos pagamentos móveis, que vem crescendo no Brasil. “Nosso objetivo, ao desenhar um modelo de negócio inovador e aderente ao público que pretendemos atender, unindo o cartão pré-pago ao celular, é oferecer tecnologia conveniente e segura, trazendo comodidade e democratizando o acesso a novos serviços financeiros”, comentou.

 O CMO da TIM, Roger Solé, destaca que o acordo dá ao celular mais uma função: a de transferir dinheiro e efetuar pagamentos. Já o presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul, Gilberto Caldart, destaca que o serviço servirá para promover a inclusão financeira. A aliança com a TIM é a segunda da companhia nesse mercado. A primeira foi firmada com a Vivo, com quem foi criada uma joint-venture - anunciada em dezembro e com operação prevista também para o segundo semestre deste ano. A Claro também anunciou acordo semelhante com o Bradesco.

 A virada para o pagamento móvel tem uma explicação. O segmento tem um potencial para movimentar US$ 600 bilhões por ano até 2016, reporta o Gartner. Para a Febraban, por exemplo, em 2018, as transações móveis vão superar às realizadas pela Internet tradicional, o que significa um ritmo acelerado de adoção.

 Mas ainda há questões regulatórias para serem definidas. No final de outubro, Banco Central e Ministério das Comunicações anunciaram que fecharam uma proposta de regulamentação para o pagamento móvel no Brasil. O texto foi encaminhado para a Casa Civil. Até o momento não há uma posição se a proposta vai virar Medida Provisória ou será encaminhada ao Congresso Nacional. Ana Paula Lobo Com informações da TIM
Fonte: convergenciadigital 07/01/2013

08 janeiro 2013



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