10 dezembro 2018

Cinco setores em que o uso do Big Data vem ganhando importância

  Na era da informação em tempo real, o ganho observado pelas empresas ao analisarem grandes quantidades de informações de modo a extraírem insumos para gerar novos negócios tem sido cada vez mais frequente. A tecnologia de Big Data Analytics em setores importantes da economia vem se fortalecendo a cada ano.

A consultoria IDC prevê que ao fim de 2018, os serviços relacionados a Big Data/Analytics vão crescer cerca de 18% em relação a 2017, e os gastos totais, incluindo infraestrutura, software e serviços vão atingir US$3,2 bilhões no Brasil. Espelho disso é o uso dessa aplicação pelos diferentes setores. De modo a ilustrar na prática, listamos abaixo cinco deles que já fazem uso da tecnologia. Veja:

Financeiro
A velocidade, a variedade e o volume dos dados relacionados ao mercado financeiro têm crescido de maneira impressionante. Atividades de redes sociais, transações de aplicativos móveis, logs de servidores, dados de mercado em tempo real, detalhes de transações, investimentos, etc. Com a tendência de digitalização dos serviços, essa variedade é apenas o começo.

“Para se beneficiar dessa imensa quantidade de informações, grandes empresas estão investindo em Big Data e recorrendo aos profissionais chamados cientistas de dados, que são capazes de, entre outras coisas, capturar e analisar diversas fontes de dados, criar modelos preditivos e simular eventos de mercado”, afirma Leonardo Santos, CEO e cofundador da Semantix, empresa especializada em soluções de Big Data e Inteligência Artificial.

Cobranças
Empresas tradicionais estão adotando soluções com foco em Big Data Analytics e inteligência artificial para otimizar as operações de cobranças junto aos seus clientes. Essas plataformas permitem que as companhias aumentem a eficiência dos seus departamentos de cobrança, ganhando maior assertividade, reduzindo custos e aumentando os ganhos com o uso dessas tecnologias. “As empresas conseguem se conectar com suas fontes de cobranças e visualizar informações da sua operação em tempo real, assim tomando decisões que auxiliem na correção de determinados rumos”, diz Gabriel Camargo, sócio-fundador da Deep Center, empresa especializada em gestão e análise de dados.

Comércio eletrônico
Sendo um dos setores mais dinâmico e crescentes da economia, o comércio eletrônico vem ganhando cada vez mais representatividade. Só no ano passado, o setor movimentou R$ 59,9 bilhões, de acordo com a ABComm, associação que representa as lojas virtuais no País. E é com o uso de Big Data que as empresas do segmento ganham competitividade. É por meio de análise de dados que as lojas virtuais criam regras para atuar na alteração automática dos preços dos produtos – a chamada precificação.

“As informações obtidas pelo Big Data e fornecidas para a precificação inteligente são bases para a competição saudável no mercado, ganhando em produtividade, inovação e até em conhecimento do consumidor”, conta Ricardo Ramos, CEO da Precifica, a primeira plataforma brasileira de precificação inteligente.

Segurança
As empresas do setor de segurança, seja pública ou privada, vem investindo cada vez mais em tecnologias como a de Big Data. Por meio de análise de dados e inteligência artificial é possível identificar, por exemplo, placas de automóveis, com reconhecimento e controle da presença de pessoas, além de rastreio de veículos. Com isso busca-se promover segurança de indivíduos, empresas e instituições.

“A inovação é essencial para manter-se relevante no mercado, principalmente quando se trata de questões relacionadas à segurança pública e privada, pois é uma preocupação constante da população em geral”, ressalta Flávio Losano, gerente de marketing da TecVoz, empresa especializada em soluções digitais de segurança.

Varejo
Setor referência quando o assunto é inovação, o varejo brasileiro é um dos que mais utilizam a tecnologia para se aproximar dos consumidores. Muitos lojistas e shopping-centers já utilizam da tecnologia Big Data para identificar comportamento dos clientes em lojas e nos centros de compras.

“Existem sensores que usam de visão computacional com capacidade de monitorar e informar via Internet a quantidade de visitantes, além de categorizar as zonas com maior fluxo, a direção e o comportamento no tráfego, entre outros indicadores, permitindo que as decisões estratégicas sejam tomadas com mais precisão“, avalia Walter Sabini Junior, sócio-fundador da FX Retail Analytics, empresa especializada em análise de comportamento de consumidores no varejo físico. Leia mais em startupi  06/12/2018


10 dezembro 2018



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