19 dezembro 2018

Tribunal para fusão entre Burson e Cohn & Wolfe no Brasil, diz fonte

Um tribunal arbitral determinou que a Burson-Marsteller e a Cohn & Wolfe no Brasil se abstenham de qualquer medida que implique a fusão das duas empresas, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.

Isso significa que a WPP, a maior empresa de serviços de comunicação, relações públicas e assessoria de imprensa no mundo, não pode, pelo menos por enquanto, combinar as operações e time de gestão das suas duas unidades, a Burson-Marsteller e a Cohn & Wolfe no Brasil, diferentemente do que vem acontecendo no resto do mundo, disse a pessoa, pedindo para não ser identificada, pois a decisão não é pública.

A empresa terá ainda de reverter qualquer medida que por ventura tenha sido tomada que implique a união das duas subsdiárias, segundo a pessoa.

Em fevereiro, a WPP, com sede em Londres, anunciou a fusão de suas unidades, criando a Burson Cohn & Wolfe (BCW) no mundo todo. Em setembro, a BCW anunciou que Patrícia Ávila, desde maio de 2017 presidente da Burson-Masteller no Brasil, tinha sido nomeada a nova presidente da empresa unificada no Brasil...

... A decisão do tribunal, tomada por meio de medida cautelar em 27 de novembro, é parte do processo aberto a pedido da acionista minoriária Maristela Mafei no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, segundo a pessoa. Maristela, que vendeu a empresa de relações públicas e assessoria de imprensa Máquina da Notícia para a Cohn & Wolfe em 2016, reclama que não está recebendo tudo o que estava previsto no contrato de venda, que inclui as chamadas cláusulas de "earnout" -- pagamento de cinco parcelas do preço de compra no futuro, de acordo com o desempenho futuro da empresa, disse a pessoa.... . Leia mais em  uol.com.br/noticias/bloomberg 19/12/2018

19 dezembro 2018



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