31 outubro 2018

KPMG: Tendências globais de fusões e aquisições no setor bancário

O mercado global de fusões e aquisições demonstrou resistência contínua em 2017, com o volume de negócios permanecendo relativamente estável em relação a 2016. Além disso, há uma expectativa de crescimento das transações em todo o mundo com a participação mais ativa dos bancos. Estas são algumas das conclusões do estudo “Tendências bancárias globais F&A 2018”, da KPMG, que reuniu as principais tendências sobre fusões e aquisições nos mercados globais de bancos e de capitais.

“As instituições financeiras estão enfrentando múltiplos desafios relacionados à regulamentação, aos sistemas legados, aos modelos de disrupção, à tecnologia, aos novos concorrentes e à mudança no perfil demográfico. Esse cenário tende a exigir dos bancos globais a alavancagem de suas vantagens competitivas e a redefinição da estratégia de negócios de maneira contínua para competir neste ambiente cada vez mais complexo”, afirma o sócio-líder de Fusões e Aquisições em Serviços Financeiros da KPMG no Brasil, Fernando Mattar.

O conteúdo revela ainda que, nas Américas, particularmente nos Estados Unidos, espera-se que os bancos regionais e comunitários sejam particularmente atuantes. Na Europa, o compromisso do Banco Central Europeu de remover as barreiras às fusões e aquisições provavelmente levará a uma consolidação regional à medida que as instituições bem capitalizadas acelerarem seus esforços de crescimento.

Na região da Ásia-Pacífico, espera-se que os investimentos estrangeiros realizados por prestadores de serviços financeiros japoneses aumentem, ao passo que os investimentos na China tendem a crescer com a flexibilização dos limites impostos à aquisição de propriedade por parte de instituições financeiras estrangeiras.

Em termos de tendências temáticas, o estudo da KPMG revelou as seguintes: mecanismos de regulação e a norma IFRS 9 contribuem para mercados maduros; sobre fintechs, bancos globais ganham ímpeto, sendo esperadas mais compras que investimentos; em termos de private equity não há sinal de desaceleração; sobre Basel IV espera-se um impacto considerável nos modelos de negócios bancários; em relação aos negócios, novas rotas emergentes se consolidam, dos Estados Unidos para Índia e China, da Europa e Japão para Índia, da Europa Ocidental para China, e do leste asiático para o sudeste asiático. . Leia mais em ultimoinstante 31/10/2018

31 outubro 2018



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