Os médicos independentes sempre foram vistos pelas grandes empresas de TI como o ‘patinho feio’ do setor de saúde — um limbo de mercado entre o B2C e o B2B com pouca escala e potencial de crescimento.
A iClinic fez o contrário: começou vendendo softwares de gestão de recepção e prontuário eletrônico, e agora quer se transformar no one-stop shop dos 300 mil médicos que atendem em clínicas e consultórios.
Para ganhar escala mais rápido, a iClinic acaba de fechar uma rodada Série B com o Softbank, e vai usar os recursos para uma série de aquisições de players menores. (A startup já tem 16 alvos mapeados e deve fechar seu primeiro M&A em breve.)
A família Moll, que controla a Rede D’Or, também investe na startup, assim como Luis Filipe Lomonaco, o ex-CEO da Estapar e cofundador da gestora TreeCorp.
Hoje, 22 mil médicos independentes já usam o sistema da iClinic — um market share de 7,5%. Mais de 15 milhões de pacientes únicos já passaram pela plataforma, o equivalente a 30% de todos os brasileiros que têm plano de saúde.
A iClinic hoje oferece cinco produtos no modelo de SaaS: além do software de gestão da recepção e do prontuário eletrônico (os dois primeiros produtos da startup e o core do negócio), ela tem uma solução de gestão financeira, um software de CRM e marketing (que permite ao médico criar um perfil online), além de uma plataforma de telemedicina lançada logo que começou a pandemia.
O plano é agregar cada vez mais soluções à plataforma porque “TI para a saúde é um jogo de ‘winner takes all’,” diz Felipe Lourenço, o fundador da iClinic. “Você tem que deixar de ser apenas um software e se tornar um ecossistema.”
A iClinic em breve vai começar a oferecer serviços financeiros (como antecipação de recebíveis), produtos de educação continuada para os médicos, além de criar um marketplace para intermediar a relação dos médicos com o restante da cadeia. ... Leia mais em Braziljorunal 23/07/2020
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