A venda da usina em Queiroz (SP), da Clealco, deve demorar para ser retomada. Após rejeitarem na segunda-feira a proposta do fundo americano Amerra Capital Management pela unidade, os credores do grupo, com dívidas de R$ 1,4 bilhão inscritas na recuperação judicial, querem esperar a recuperação dos preços do açúcar para retomar o interesse de compradores, o que pode demorar mais de um ano.
A oferta da Amerra de US$ 47 milhões foi considerada uma bagatela. Considerada a relação entre o valor e a capacidade instalada, de 4,5 milhões de toneladas de cana por safra, o múltiplo ficaria em US$ 10,45 a tonelada. Considerada a moagem efetiva desta safra, encerrada ontem em 4,1 milhões de toneladas, o múltiplo não seria muito melhor: US$ 11,46.
Outra oferta foi apresentada por uma empresa chamada São Paulo Gestora de Recursos, no valor de R$ 385 milhões, mas os credores a descartaram por causa do histórico judicial de um dos sócios, Wilson Roberto Leal de Lima.
Uma fonte envolvida nas conversas disse ao Valor que os bancos credores preferem esperar uma proposta próxima de US$ 25 a US$ 30 por tonelada de cana, mas acreditam que isso dependerá apenas de uma reação mais vigorosa do preço do açúcar - perspectiva que não está no horizonte dos envolvidos para os próximos 18 meses... Leia mais em valoreconomico 20/11/2019
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