O mercado brasileiro de empresas de TIC (que engloba companhias de hardware, software, serviços, nuvem, estatais BPO e exportações) produziu R$ 195,7 bilhões em 2017, crescimento de 12,7% em relação ao ano anterior. Quando somado ao mercado de Telecom (voz, celular e dados) e de TI In House (produção de TI cujo objetivo social não é TI), a movimentação soma R$ 467,8, crescimento de 5,4%.
No total, o mercado de tecnologia como um todo (TIC, TI In House e Telecom) representou 7,1% de participação no PIB. Os números são de estudo preparado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), apresentado nesta sexta-feira (20/4), em São Paulo (SP).
Sergio Paulo Gallindo, presidente-executivo da Brasscom, comenta que 7,1% do PIB representa uma grande relevância do setor, mas que ainda há espaço para muito mais. "Brinco que o setor é a China no Brasil", afirma.
Para ele, os resultados de 2017 mostram que TIC recuperou espaço perdido nos anos anteriores por conta dos desafios econômicos.
Para 2018, a expectativa para o setor de TIC (apenas hardware, software, serviços, nuvem, estatais BPO e exportações) é de crescimento de 5% a 5,5%. "Mas com potencial de crescer mais", diz Gallindo.
Diante de um ano de definições políticas, Gallindo destaca que o papel da Brasscom de conscientizar lideranças do setor público sobre a importância da tecnologia fica ainda maior. "Os líderes políticos precisam entender que tecnologia deve ser prioridade nacional. Precisamos de uma atuação política cidadão. Tecnologia hoje é tudo e não existe um futuro sem tecnologia."
Acima do PIB
Em 2017, o crescimento nominal do setor de TIC foi 5,1% superior ao da economia nacional.
No período 2011-2017, o crescimento nominal do setor de TIC apresentou pico de 13,4% em 2012, movimento condicionado pela desvalorização do real, elevação da produção dos provedores(principalmente de software), TI Inhouse, BOP e exportações.
Em 2016, o desempenho teve queda acentuada, em função da retração dos mercados dos provedores de software (- 5,9%) e hardware (- 5,6%)
Já no ano passado, o setor voltou a crescer acima do PIB, recuperando o desempenho e voltando a crescer quase dois dígitos.
Empregos
A retomada na produção vem mostrando impactos na criação de empregos. O setor de TIC voltou a registrar aumento no número de oportunidades. Em 2017, 817.862 profissionais estavam empregados, pouco acima dos 817.132 de 2016. Resultado significativo, considerando as fortes quedas desde 2014, quando o número teve o auge, com 874 mil.
Para 2018, a expectativa é de crescimento para 824.194. No primeiro mês do ano, o setor gerou 6 mil novos postos de trabalho, variação positiva de 0,8%. Leia mais em computerworld 20/04/2018
20 abril 2018
Setor de TIC cresce 12,7% e movimenta R$ 195,7 bilhões em 2017 no Brasil
sexta-feira, abril 20, 2018
Compra de empresa, Oportunidades, Tese Investimento, TI, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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