21 fevereiro 2018

Aumento no portfólio impulsiona Linx

Com 45,9 mil clientes no setor varejista, a provedora de tecnologia Linx planeja manter o ritmo de “2 ou 3 aquisições” anuais em 2018 após quebrar em 2017 a barreira do meio bilhão de reais em receitas, impulsionadas pela ampliação do portfólio.

“Constantemente conversamos com empresas e fazemos de duas a três aquisições por ano. Neste ano vamos continuar”, afirmou ao DCI o CEO da empresa, Alberto Menache. Em 2017, a Linx foi ao mercado três vezes – adquirindo a argentina Synthesis, a ShopBack e a Percycle.

O movimento foi importante para o resultado da companhia, que somou receita líquida de R$ 157,4 milhões no quarto trimestre (+19,3%) e de R$ 571,5 milhões no ano (+15,6%). Deste total, cerca de 20% já é oriundo de verticais de atuação que não a tradicional oferta de softwares de gestão empresarial (ERP) ou de ponto de venda (POS).

Entre as emergentes estão soluções de multicanalidade (também conhecida como omnicanalidade, ou a integração de canais digital e físico) e uma oferta de inteligência de varejo por nicho já contratada por duas indústrias de bens de consumo. “Como temos base de dados muito grande [sobre o varejo], disponibilizamos parte para a indústria definir campanhas”, explicou o diretor financeiro da companhia, Pedro Moreira. A ideia é permitir diálogo direto entre as duas pontas sem necessidade de contato com o distribuidor.

Em 2017 a Linx também registrou alta de 13,4% no Ebtida ajustado (para R$ 143,4 milhões). No quarto trimestre o salto foi de 16,9% (alcançando R$ 39,3 milhões). O lucro líquido no ano foi de R$ 89 milhões.Menache destacou os setores automotivo e de eletrônicos como exemplos de verticais que vivem “bom momento”.

O executivo, contudo, avalia que a retomada definitiva do varejo deve ser gradual. “As vendas do varejo em dezembro [de 2017] foram menores que as de novembro, o que é incomum”, argumentou Menache.

Ainda assim, o CEO mantém perspectiva positiva. “Os dados do consumo começam a ficar positivos, então efetivamente há um clima de negócios melhor. Isso reflete em maior abertura de lojas e maior probabilidade de investimentos.” Leia mais em dci 21/02/2018

21 fevereiro 2018



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