15 março 2017

N-Stalker e Aker unem operações

As empresas brasileiras de segurança Aker e N-Stalker chegaram a um acordo para unir suas operações. O negócio foi feito por meio de uma troca de ações entre os acionistas e não envolveu aporte de recursos. Com a operação, Rodrigo Fragola, fundador da Aker, ficou com 40% da operação, mesmo percentual do fundo Invest Tech - que fez um aporte na companhia há um ano. Os 20% restantes ficaram com Thiago Zaninotti, fundador da N-Stalker.

De acordo com Fragola, a fusão fez sentido porque as operações das duas companhias são complementares. A Aker desenvolve softwares e equipamentos de defesa contra ameaças digitais para empresas. Já a N-Stalker atua com testes de invasão - a companhia é contratada para encontrar brechas nas redes dos clientes antes que as falhas sejam descobertas por criminosos.

"Com a junção, conseguimos entregar todo o ciclo de segurança que as empresas precisam", disse Fragola ao Valor. Segundo o executivo, um novo nome para a companhia está em estudo e será adotado. Porém, ainda não há previsão de quando isso irá acontecer

Juntas, as duas empresas somam 136 funcionários e tiveram receita de R$ 26 milhões no ano passado. Para 2017, a expectativa é chegar a R$ 34 milhões. Até 2020, o plano é ter um negócio com R$ 100 milhões em vendas.

Meta semelhante fora estipulada no ano passado pela Aker, quando recebeu o aporte da Invest Tech. Segundo Fragola, a crise econômica tem atrapalhado um pouco para alcançar esse objetivo, embora ele continue sendo perseguido.

"Nosso mercado é o de pequenas e médias empresas, mas temos atingido também as grandes, que estão em busca de alternativas ao que é oferecido pelos nomes tradicionais do setor", afirmou o executivo. Aker e N-Stalker competem com companhias como Symantec, Barracuda, HP e IBM.

Na estratégia da companhia recém-combinada também estão novas operações de fusão e aquisição, e o crescimento das operações fora do Brasil. Atualmente, o mercado internacional representa 10% do negócio consolidado - por conta, basicamente, da N-Stalker, que tem contratos com bancos e governos nos EUA e na Europa. A expectativa de Fragola é que as vendas internacionais representem até 50% do negócio nos próximos anos.

De acordo com Zaninotti, da N-Stalker, o objetivo deverá ser alcançado reforçando a rede de revendedores, que atualmente conta com 30 dos 200 canais que vendem produtos das empresas. Os alvos iniciais são os EUA, Portugal e Espanha. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 15/03/2017

15 março 2017



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