Além de recorrer a fusões e aquisições, as empresas ganharam neste ano uma fonte alternativa de captação de recursos: as ofertas de ações em bolsa de valores. Praticamente paradas desde 2014, essas transações começaram a ressurgir com mais força no começo de 2017.
As ofertas de ações de CCR, Lojas Americanas, Movida e Hermes Pardini já movimentaram R$ 7,9 bilhões. O volume caminha para ultrapassar os R$ 10,7 bilhões do ano passado inteiro, já que grandes IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês), como o do supermercado financeiro XP Investimentos e da varejista Carrefour, ainda devem acontecer.
A oferta subsequente da transmissora e geradora de energia Alupar e a estreia da companhia aérea Azul em bolsa também estão em curso.
No entanto, apesar da recente abertura dos mercados, essa alternativa ainda não é a que deve ser mais frequentemente acessada. "Hoje o mercado de capitais ainda está muito seletivo. Não é algo para todo mundo", afirma Flávio Valadão, diretor de fusões e aquisições do Santander.
Para Eduardo Miras, corresponsável pelo banco de investimento do Morgan Stanley, o mercado de ações só reabriu para "boas histórias, de companhias que ultrapassaram a crise". "Antes não existia concorrência com IPO. Agora tem." Desde o ano passado, os investidores têm demonstrado uma certa seletividade na hora de comprar papéis de companhias estreantes na bolsa.
Diante da baixa procura pelas ações, os IPOs da incorporadora imobiliária Tenda e da locadora de veículos Unidas acabaram cancelados.- Valor Econômico Jornalista: Carolina Mandl Leia mais em portal.newsnet 28/04/2017
28 março 2017
Oferta de ações reaparece como alternativa a empresas
terça-feira, março 28, 2017
Compra de empresa, Fusões, Investimentos, IPO, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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