As companhias estaduais de saneamento têm iniciado processos de desestatização, como uma forma de responder à crescente pressão pela falta de investimentos nos últimos anos e pelos baixos índices de acesso a água e esgoto da população.
Ao menos três estatais do setor já deram início a processos para fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A mais recente delas foi a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), que protocolou ontem na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um prospecto preliminar da oferta. O Valor apurou que a previsão é levantar R$ 1,5 bilhão com a operação.
Além dela, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) estão na fila para ofertas em 2020.
Outras empresas também são candidatas. O governo do Rio Grande do Sul já anunciou sua intenção de abrir o capital da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). A empresa passa por uma reestruturação interna, que já seria uma preparação para a oferta.
Na última semana, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), também declarou sua intenção de fazer o IPO da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) - operação que, segundo ele, renderia até R$ 5 bilhões.
A proliferação de iniciativas de abertura de capital dessas estatais é vista com pessimismo por analistas de mercado e advogados consultados pelo Valor sobre as operações. A avaliação é que, enquanto os Estados não estiverem dispostos a abrir mão do controle das empresas, dificilmente investidores serão atraídos.... leia mais em valoreconomico 18/12/2019
18 dezembro 2019
Sob pressão, estatais buscam setor privado
quarta-feira, dezembro 18, 2019
Compra de empresa, Desinvestimento, Investimentos, IPO, Meio Ambiente, Oportunidades, Private Equity, Tese Investimento, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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