Com o avanço da tecnologia, o Brasil precisa ter uma regulação flexível senão corre o risco de perder o bonde, segundo Gilson Finkelsztain
U m dia depois da estreia das ações da XP Investimentos na bolsa norte-americana Nasdaq, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, afirmou que sempre que vê uma empresa brasileira abrir capital no exterior "fica um gosto amargo".
Com o avanço da tecnologia, o Brasil precisa ter uma regulação flexível senão corre o risco de perder o bonde, segundo Finkelsztain. "Vamos exportar nosso mercado de capitais e não podemos deixar isso acontecer", disse.
A B3 promove hoje um evento para discutir o chamado voto plural, estrutura que permite diferentes classes de ações com direito a voto em uma empresa.
Uma das justificativas da XP para lançar suas ações lá fora foi a possibilidade de contar com duas classes de ações. Os papéis classe A, negociados na Nasdaq, dão direito a um voto cada, enquanto que os da classe B, de posse dos atuais controladores, têm direito a dez votos cada.
A adoção do modelo de voto plural no país depende de uma mudança na Lei das S/A. Finkelsztain disse que essa discussão não vai afetar o Novo Mercado, segmento de listagem da B3 de empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa.
O Novo Mercado prevê a listagem de empresas apenas com ações ordinárias, com um voto por ação. "Não queremos mudar isso", afirmou... Leia mais em seudinheiro 12/12/2019
12 dezembro 2019
IPO de empresas brasileiras no exterior deixa gosto amargo, diz presidente da B3
quinta-feira, dezembro 12, 2019
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Ruy Moura
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