De um lado, juros no menor patamar da história – com investidores muito interessados em buscar rentabilidade maior em renda variável.
Do outro, empresas médias com vontade de crescer e vendo recursos disponíveis com maior facilidade, sobretudo no mercado de capitais.
Com a soma da fome com a vontade de comer, pela primeira vez, agentes de mercado estão se movimentando para criar uma alternativa que una as duas pontas e facilite o acesso dessas companhias à Bolsa.
Além da expectativa de entrada de novos competidores possam entrar no papel de estruturadores da operação de ida à Bolsa, outra possibilidade é a desintermediação para as ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) abaixo de R$ 400 milhões. Entre as saídas, está o crowdfunding, que é o investimento coletivo já regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o regulador do mercado de capitais.
As empresas menores não conseguem chegar à Bolsa porque, entre outros motivos, os bancos de investimento têm pouco interesse nas operações pequenas. No entanto, com juros na mínima histórica de 5%, esse mercado poderá ser ocupado por novos concorrentes, como os bancos médios. O banco ABC Brasil se antecipou à tendência e lançou uma plataforma para atrair empresas com faturamento anual a partir de R$ 250 milhões que buscam fazer um IPO.
Outros bancos médios podem seguir o mesmo caminho, apurou o Broadcast. A ideia é que essas instituições financeiras trabalhem em conjunto com casas de análise independentes, o que ajudará na seleção das companhias que têm perfil – e com boas histórias para contar – a abrirem capital... Leia mais em estadão 06/11/2019
07 novembro 2019
IPOs de pequenas empresas entram no radar e aguçam bancos médios
quinta-feira, novembro 07, 2019
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Ruy Moura
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