CEO da Novartis tem se apoiado em aquisições para aprimorar o foco da empresa em medicamentos inovadores contra o câncer e doenças raras
A Medicines Co., que desenvolve um medicamento promissor para o combate do colesterol, está no radar de potenciais compradores, que incluem a gigante Novartis, disseram pessoas com conhecimento do assunto.
A Novartis negocia uma possível aquisição da Medicines Co., que tem sede em Parsippany, Nova Jersey, segundo as pessoas. A farmacêutica suíça no momento realiza a chamada diligência prévia na empresa, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque a informação é confidencial.
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Outros potenciais compradores também mostraram interesse em comprar a Medicines Co., e não há certeza de que um acordo será fechado, disseram as pessoas.
O preço das ações da Medicines Co. mais do que triplicou em Nova York este ano, o que equivale a um valor de mercado de cerca de US$ 4,7 bilhões.
Representantes da Medicines Co. e da Novartis não quiseram comentar.
Preço das ações da Medicines Co. mais do que triplicou em Nova York este ano, o que equivale a um valor de mercado de cerca de US$ 4,7 bilhões (Imagem: Michael Nagle/Bloomberg)
O CEO da Novartis, Vas Narasimhan, tem se apoiado em aquisições para aprimorar o foco da empresa em medicamentos inovadores contra o câncer e doenças raras.
A empresa com sede na Basileia, Suíça, fez aquisições de cerca de US$ 16 bilhões desde que Narasimhan assumiu o cargo em fevereiro de 2018, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
O medicamento injetável inclisiran, da Medicines Co., superou um obstáculo importante em meados do ano, ao reduzir os níveis de colesterol ruim pela metade em 18 meses, segundo um estudo em estágio avançado. Altos níveis de colesterol são uma das principais causas de ataques cardíacos.
A empresa disse na segunda-feira que o tratamento alcançou todos seus objetivos no estudo mais recente, mostrando resultados duradouros e potentes na redução do colesterol dos pacientes.
A Medicines Co. planeja submeter o medicamento à aprovação dos reguladores nos EUA no quarto trimestre e, na Europa, no primeiro trimestre de 2020. Bloomberg - Leia mais em moneytimes 19/11/2019
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