O Grupo SEB, entre os grandes de educação básica privada no país, fechou a aquisição de uma companhia estrangeira que detém um sistema de ensino bilíngue espanhol/inglês. O sistema de ensino é uma metodologia pedagógica utilizada por escolas, como as antigas apostilas. A aquisição será feita por meio da Conexia, companhia de soluções educacionais da grupo.
Vai divulgar-se a operação em meados de este mês e pavimenta o percurso para a internacionalização de o grupo, presidido por Chaim Zaher que também é acionista de a Estácio,. A meta é aumentar a operação a outros países da América Latina. Em outra iniciativa de expansão, o grupo deduziu a compra de um terreno na Barra da Tijuca para instalar no próximo ano a primeira unidade no Rio da Concept, escola voltada ao segmento premium — com mensalidade na faixa de R$ 3.500. O grupo planeja abrir o capital na Bolsa em 2018.
— Já temos estudos sendo realizados para avaliar o grupo e suas operações. A meta é abrir capital em 2018. Para chegar lá, desejamo nos consolidar como uma empresa com escolas de referência em diferentes nichos. Desejamo preparar o grupo para fazer frente à concorrência internacional — explicou Zaher.
Faz 1 ano, a Conexia já havia anunciado a compra de o Programa Múltiplo de Educação, de material didático em língua de Portugal voltada a o ensino fundamental, de a Oxford University Press, em o fim de 2016.
— Com a nova aquisição, atuaremos não somente no Brasil, mas também em países da América do Sul e mesmo no México. Sem esquecer que trabalhamos para abrir uma escola no Vale do Silício, na Califórnia , em 2018 — declarou Zaher.
Atualmente, adicionando escolas próprias e parceiras, o grupo atende a 70 mil estudantes. A meta, contudo, é quase dobrar este número total para 120 mil em um par de anos, alegou Zaher.
— Concluímo 2016 com aproximadamente R$ 450 milhões em faturamento. Este ano, já considerando a aquisição dos novos sistemas de ensino, podemos saltar para R$ 700 milhões — calcula o empresário, que diminuiu sua participação no capital da Estácio de 14% para 11% na virada do ano, obtendo R$ 150 milhões em recursos para novos investimentos no SEB.
Os esforços do SEB refletem um mercado que vem atraindo a atenção de investidores nacionais e estrangeiros.
— A educação básica se mostra mais e mais agitada em atrair a atenção de investidores. É crescente a consulta de fundos brasileira e do exterior, principalmente para compreender o segmento no país. Já há entre eles os que estudam chances de aquisição, principalmente no segmento premium — contou Paulo Presse, coordenador de estudos de mercado da consultoria Hoper Educação.
O segmento premium, voltado para a classe A, exibe expansão em número de estudantes, continua ele. Isso é explicado pelo fato de os pais buscarem a melhor alternativa em característica de ensino para os filhos e ser também a classe social menos afetada pela crise econômica. A retomada da economia tem que permitir progressões, declara Presse.
A estratégia do SEB é aumentar na rede de escolas próprias e rumo àoaaumentodo número de colégios parceiros, o que será feito por meio das soluções de ensino. Até o fim do ano passado, o SEB, que recomprou o sistema de ensino Pueri Domus, que havia vendido juntamente com outros três ao Pearson, grupo de Brits de educação, em 2010, contava com diferentes modelos de colégios em três segmentos: o de entrada, com conteúdo forte e perfil de aprovação no vestibular ; as escolas premium, com maior ênfase em troca de experiências, certificações e ensino bilíngue, e a Concept, classificada como de “vanguarda”, de currículo flexível e metodologias ativas de ensino. Ela começa suas atividades este ano em Salvador e Ribeirão Preto, chegando a São Paulo e Rio no ano que vem.
A operação, de R$ 20 milhões, segundo fontes de mercado, marca o regresso do SEB ao segmento de sistemas de ensino. A diferença é que, agora, eles estão, na maior parte dos casos, introduzidos em um pacote mais extenso, que oferece às escolas contratantes material didático, de asuportee capacitação aos professores, metologias inovadoras e inovação tecnológica.
– O Grupo SEB recomprou os sistemas de ensino Pueri Domus da de Brits Pearson por um valor não revelado, anunciou a empresa de Brasil nesta segunda-feira. A SEB tinha vendido quatro sistemas de ensino, incluindo o Pueri Domus, para a Pearson sete anos atrás, por 497 milhões de dólares. Fonte: Extraoglobo-pt Leia mais em entretenimentobit 03/02/2017
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sexta-feira, fevereiro 03, 2017
Compra de empresa, Educação, Investimentos, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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