O jornal japonês "Nikkei" noticiou que a Kirin Holdings negocia com a cervejaria holandesa Heineken e outras empresas do setor uma possível sociedade para fazer deslanchar o negócio da Brasil Kirin, dona de marcas como Schin e Devassa. Para isso, a companhia poderia transformar a operação brasileira em uma joint venture.
Segundo o jornal, a Anheuser-Busch InBev, que por meio da Ambev controla 70% do mercado de cerveja no Brasil, e o Grupo Petrópolis também teriam sido procurados para negociação.
Segundo o jornal, as empresas vão discutir um acordo de cooperação para produção e distribuição de cerveja, além de compra conjunta de matériasprimas para reduzir custos. A Kirin também considera a venda de uma participação na Brasil Kirin para solidificar a parceria.
Procuradas no Brasil, a Brasil Kirin e a Ambev não retornaram o pedido de entrevista. A Heineken informou por meio de sua assessoria de imprensa que não comenta especulações de mercado. O Grupo Petrópolis, por sua vez, negou a negociação. "Não existe nenhum interesse na aquisição de qualquer empresa de bebidas no mercado brasileira pois o crescimento [do Grupo Petrópolis] é sustentável a partir de seus próprios ativos", declarou em nota.
Nos últimos meses, circularam informações no mercado de que a Brasil Kirin estaria negociando a venda de ativos para a Heineken, como parte dos seus planos de reduzir custos e economizar R$ 200 milhões neste ano. As conversas, no entanto, foram negadas pelas duas empresas. A companhia vendeu em abril uma fábrica de refrigerantes e cerveja instalada no Rio para a concorrente Ambev.
No primeiro semestre, a Brasil Kirin reportou prejuízo operacional de 7 bilhões de ienes (R$ 225,2 milhões), ante perdas de 600 milhões de ienes no mesmo intervalo de 2015. A receita recuou 21% no período, chegando a 50,7 bilhões de ienes (R$ 1,63 bilhão).
A companhia informou que teve crescimento no volume de vendas no Brasil, mas devido à apreciação do iene em relação ao real, o desempenho em valor apresentou queda. Para o ano, a companhia projeta queda de 21,3% na receita da Brasil Kirin, para 112,9 bilhões de ienes. Em relação ao desempenho operacional, a previsão é de prejuízo de 8,9 bilhões de ienes, ante uma perda de 11,7 bilhões de ienes no ano passado. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 16/09/2016
16 setembro 2016
Kirin busca sócio no Brasil, diz jornal
sexta-feira, setembro 16, 2016
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Ruy Moura
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