16 abril 2013

Empresários estão mais cautelosos com fusões e aquisições

Apenas 28% das empresas consultadas pretendem realizar este tipo de operação nos próximos três anos

Os empresários estão mais cautelosos com as oportunidades de fusões e aquisições no mundo, mostrou levantamento divulgado pela Grant Thornton Internacional.

 Do total pesquisado, apenas 28% das empresas planejam operações deste tipo nos próximos três anos para expandir seus negócios. No Brasil, apenas 26% dos executivos consultados esperam crescer por meio de fusões e aquisições, resultado inferior aos 40% registrados no ano passado.

 Segundo o estudo, a maioria das empresas brasileiras pesquisadas afirmou que espera crescer por meio de aportes de Private Equity (47%) e financiamento bancário (48%). Globalmente, a maioria dos líderes disse que espera crescer por meio de lucros retidos (62%), financiamento bancário (48%) e Private Equity (18%).

 Entre os países que mais esperam realizar fusões e aquisições estão a Geórgia (66%), Holanda (55%), Peru (54%), Armênia (53%), Bósnia (42%), Chile (41%) e México (48%).

 Na contramão estão Estônia (6%), Taiwan (9%), Japão (10%), Tailândia (11%) e Vietnã (12%).

 Entre as empresas brasileiras que planejam fusões e aquisições, as principais razões para a realização dessas transações são ter acesso geográfico a novos mercados (67%) e a aquisição de novas tecnologias ou de marcas já estabelecidas (62%).

 Para 29% dos empresários locais os compradores devem ser membros da própria família. Por esta razão, 74% dos que esperam realizar fusões e aquisições disseram não acreditar em uma troca de controle na empresa nos próximos três anos.

 Além disso, o estudo revelou que a América do Norte (37%) é a região onde há a maior pretensão de transações, seguida pela América Latina (31%). Nestas duas localidades, os principais objetivos são aumentar escala e acessar novos mercados, fatores apontados por 63% dos empresários consultados nas duas regiões.

 A pesquisa é feita com 12.500 empresas em 44 economias. No País, são consultadas 300 empresas.  por Rosangela Sousa
Fonte: ultimoinstante 16/04/2013

16 abril 2013



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