12 junho 2020

Fusões e Aquisições - destaques da semana 01 a 07/jun/2020

Divulgadas 10  operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 01 a 07/jun/2020.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 5 setores e um investimento da ordem de R$ 3,9 bilhões.

Covid-19 - Foco da semana: (i) Para analistas, melhora do mercado no País é ‘disfuncional’ - Apesar de o Brasil ser motivo de preocupação quanto ao avanço de novos casos da covid-19, os resultados positivos da Bolsa brasileira têm elevado as expectativas de que o fim do confinamento na China e em países europeus pode ser um sinal de alento para a economia brasileira. Os resultados recentes do Ibovespa, principal índice da B3, mostram esse “otimismo”. No fim do primeiro trimestre, com a propagação do novo coronavírus pelo País e a adoção das medidas de isolamento social para conter o contágio, houve uma queda de 47% em relação ao início do ano. Estava em quase 120 mil pontos e chegou aos 63 mil em março. O câmbio e o preço dos ativos do Brasil não têm hoje influência de melhora ou piora dos preços ou dos ativos. Há uma disfuncionalidade no mercado. Ela é provocada pelo excesso de liquidez no mundo.  (ii)  XP eleva projeção do Ibovespa para 112 mil pontos em 2020 e aponta 5 fatores para maior otimismo - Em relatório, a A XP destacou quatro riscos para a recuperação do mercado brasileiro nos próximos meses.   Eleva a projeção de 94 mil para 112 mil pontos para o fim deste ano, alta de 16%.  Além de apontar cinco fatores para justificar mais altas das ações e quatro riscos, cita ainda mais dois motivos para sua revisão otimista. O primeiro é a redução do risco-país de 450 pontos-base para 280 pontos, o que aumenta o múltiplo justo de Preço/Lucro. Apesar do maior otimismo, a XP aponta que ainda existe riscos para a bolsa brasileira. Entre eles está uma possível segunda onda da Covid-19, que se ocorrer irá forçar um novo fechamento e dar um novo choque nas economias. (iii)  Pedidos de falência sobem 30% em maio; de recuperação judicial, 69%. - Sob impacto de pandemia, perspectiva é de reversão da tendência de melhora que vinha sendo observada. Os pedidos de falência avançaram 30% em maio, na comparação com abril, segundo dados com abrangência nacional .

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações



NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • Dasa compra controle de laboratório São Marcos - A Diagnósticos da América fechou acordo para a aquisição do controle da São Marcos – Saúde e Medicina Diagnóstica, que atua nos Estados de Minas Gerais e São Paulo.  A São Marcos presta serviços na área de patologia clínica, anatomia patológica, de vacinação e imunização humana, de serviços de diagnóstico por métodos gráficos, e de serviços de diagnóstico por imagem e de serviços de mamografia. ( 05/06/2020
  • Yduqs acerta compra do grupo Athenas; transação pode movimentar até R$ 300 milhões - Segundo a Yduqs, o grupo tem nove mil alunos, tem 67 cursos de graduação, cursos técnicos superiores e programas de pós-graduação.  Athenas possui unidades em Rondônia, Acre e Mato Grosso. 04/06/2020
"Market Movers” - Exterior

  • Com investimento de US$ 750 milhões, Equinix compra 13 data centers no Canadá - A Equinix firmou um contrato definitivo para comprar 13 data centers da BCE Inc. ("Bell") no Canadá. O investimento anunciado é de US$ 750 milhões em uma transação com dinheiro. A expectativa é que os 13 sites de data center, que representam 25 instalações de data center Bell1, gerem receita anual de aproximadamente US$ 105 milhões. O plano é que a aquisição seja concluída no segundo semestre de 2020, sujeita às condições habituais de aprovação regulatória. 02/06/2020
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Petrobras inicia processo de venda de participações em geradoras - São cinco as empresas onde a petrolífera tem participações que variam de 20% a 40% e estão localizadas no Norte, Nordeste e Centro Oeste. A Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade, que a companhia chama de teaser, referente à venda de suas participações em cinco sociedades de geração de energia. A companhia pretende alienar suas ações na Brasympe Energia, Energética Suape II, Termoelétrica Potiguar, Companhia Energética Manauara e Brentech Energia. 05/06/2020
  • Petrobras inicia fase não-vinculante de venda da fatia no Campo de Manati - A Petrobras anuncia o início da fase não-vinculante referente à venda de sua participação (35%) no Campo de Manati, em águas rasas na Bacia de Camamu, no Estado da Bahia. A Petrobras é a operadora do campo, em parceria com a Enauta Participações (45%), Geopark Brasil E&P de Petróleo e Gás (10%) e BrasoilManati Exploração Petrolífera (10%).O Campo de Manati fica a 10 km da costa do município de Cairu (BA), em lâmina d’água entre 35 e 50 metros.01/06/2020
M & A  - COMPRA

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
  • Empresas de private equity podem transformar a crise em oportunidade? - Desempenho do setor é importante tanto para os investidores, que compraram participação em empresas, quanto para a economia em geral. Durante a crise financeira de 2007-2009, muitos dos gestores de capital que pareciam sólidos revelaram estar na posição contrária. Demonstrou-se que os bancos haviam tomado muitos riscos. Os gestores de estrelados fundos multimercado sofreram perdas. Desde então, os anos não foram muito melhores. Os bancos se viram atados por nós regulatórios e os retornos dos fundos multimercado foram, na melhor das hipóteses, medíocres. O setor de private equity (que compra participação em empresas) tem sido uma exceção à tendência. Os recursos aplicados durante a crise de 2007-2009 acabaram gerando um retorno médio anual de 18%. E o setor ganhou muito mais importância. Os investidores - de fundações de universidades até fundos de pensão públicos - apresentaram cada vez mais dinheiro aos gestores. Michael Chae, diretor financeiro da Blackstone, diz que cerca de US$ 30 bilhões de seus US$ 152 bilhões estão reservados para isso. "Temos essas reservas prontas para dar suporte às empresas que estão na defensiva e também às que estão na ofensiva, esperando as oportunidades.”  02/06/2020
OFERTA DE AÇÕES
  • Janela no mercado externo pode atrair até US$ 5 bi em captações de empresas brasileiras - O mercado de dívida externa abriu importante janela para emissores de países emergentes, após dois meses de ressaca da crise da covid-19, quando apenas companhias de alta qualidade de países desenvolvidos seguiram captando. A expectativa é de que outras empresas acessem o exterior nas próximas semanas e alguns especialistas calculam haver a possibilidade de serem anunciadas até US$ 5 bilhões em novas operações brasileiras a partir das próximas semanas. 05/06/2020
  • Em meio à alta da Bolsa, empresas retomam planos de fazer ofertas de ações na B3 - Via Varejo e Centauro anunciaram a intenção de captar recursos na Bolsa, enquanto outras companhias voltaram a planejar IPOs. Após um período em que as operações de captação ficaram praticamente paralisadas na B3 por conta da forte volatilidade do mercado em meio às incertezas causadas pela pandemia do novo coronavírus, as empresas estão retomando os processos de captação, tanto para fortalecer o caixa ou melhorar o perfil de dívida quanto para fazer aquisições.  A última companhia a anunciar o plano de fazer captação foi a Via Varejo (VVAR3). A dona de Casas Bahia e Ponto Frio pretende fazer uma oferta de ações (follow on). A empresa pode captar de R$ 2,96 bilhões até R$ 4 bilhões. Também será definida a precificação da ação da Centauro (CNTO3) no follow-on, que consiste na distribuição de 25 milhões de ações ordinárias. A varejista fez o anúncio no último dia 26 de maio. A captação pode render até R$ 1,1 bilhão para a companhia. O follow-on ocorre pouco mais de um ano após a varejista de roupas esportivas realizar a sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).  Segundo a Centauro, os recursos serão usados para o financiamento de aquisições de empresas que possam contribuir para a execução de sua estratégia de crescimento e a expansão de seus negócios. Outras empresas estão de olho nessas operações, caso da IMC (MEAL3), que informou nesta quinta-feira a possibilidade de uma captação de recursos. “Na nossa visão, o retorno das captações via ofertas subsequentes de ações é um sinal de maior visibilidade por parte das empresas. Desta forma, apesar do momento atual conturbado, entendemos que a volta dos follow-ons, ainda que de forma pontual, é uma notícia positiva não apenas para as empresas, mas para o mercado de capitais brasileiro”. A Allpark (ALPK3), dona da rede de estacionamentos Estapar, chamou atenção por fazer a abertura de capital em meio à pandemia do novo coronavírus em meados de maio, com a captação de R$ 313,2 milhões. Em 2020, cerca de R$ 30 bilhões foram captados na B3 com ofertas de ações e cinco IPOs – Mitre Realty (MTRE3), Locaweb (LWSA3), Moura Dubeux (MDNE3), Priner (PRNR3) e Allpark (ALPK3). O número projetado no início do ano seria significativamente superior ao de 2019, em que as operações no mercado de capitais somaram cerca de R$ 90,2 bilhões, com 42 transações, sendo 37 emissões de ações e cinco IPOs. 05/06/2020
  • Goldman Sachs revisa Ibovespa de 90 mil para 95 mil pontos no curto prazo - Nesta terça-feira (3), o índice fechou a 93.002 pontos, um avanço de 2,15%. O Goldman Sachs revisou a projeção para o Ibovespa de 90 mil para 95 mil pontos no curto prazo, conforme relatório divulgado nesta quarta-feira (3). A mudança ocorre poucos dias após o próprio banco anunciar, em 21 de maio, a estimativa . 03/06/2020
  • Via Varejo: Conselho aprova oferta de ações que pode movimentar até R$ 4 bilhões - O Conselho de Administração da Via Varejo aprovou em reunião realizada nesta quarta-feira, 3 de junho, a realização de uma oferta pública de ações ordinárias, em distribuição primária com esforços restritos. Inicialmente serão oferecidas 220.000.000 ações ON, com a possibilidade de emissão de um lote adicional de até 35%, ou seja, mais 77.000.000 ações. Baseado no valor de fechamento de quarta-feira, em R$ 13,48, a operação pode movimentar cerca de R$ 2,965 bilhões apenas com o lote principal, e R$ 4,003 bilhões, com o exercício do lote adicional. A oferta será coordenada pelo Bradesco BBI (coordenador líder), BTG Pactual, BB Investimento, Bank of America Merrill Lynch, Santander Brasil, Safra e XP Investimentos  04/06/2020
  • Padtec agora pode levantar capital na bolsa - Ideiasnet conclui integralização das ações da fabricante e, com isso, passa a ser controlada pelo CPQD. Padtec espera levantar dinheiro com venda de novas ações até o final de 2021 para aportes em pesquisa e expansão a novos mercados. Um operação financeira envolvendo a Ideiasnet, o CPQD e o BNDESPar permitirá que a Padtec passe a contar a partir de amanhã, 2, com a bolsa de valores para levantar capital. Acionista minoritária da fabricante, a Ideiasnet é negociada na B3 e concluiu a incorporação das ações da Padtec. Como CPQD e BNDESPar eram os principais sócios da Padtec, passaram a ser sócios da Ideiasnet. 01/06/2020
  • Aura Minerals retoma planejamento de IPO e listagem na bolsa brasileira - A Aura Minerals anunciou na segunda-feira (1) que está retomando o processo para realizar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) e sua listagem na bolsa brasileira. A companhia não informou o tamanho da oferta inicial de recibos de depósitos brasileiros (BDRs, do termo em inglês Brazilian Depositary Receipts) nem o valor do papeis... 01/06/2020

M&A - COVID-19 principais destaques

  • XP eleva projeção do Ibovespa para 112 mil pontos em 2020 e aponta 5 fatores para maior otimismo. Em relatório, a XP ainda destacou quatro riscos para a recuperação do mercado brasileiro nos próximos meses.  XP Investimentos revisou seu cenário para a bolsa brasileira, elevando a projeção de 94 mil para 112 mil pontos para o fim deste ano, alta de 16%. Além de apontar cinco fatores para justificar mais altas das ações e quatro riscos, cita ainda mais dois motivos para sua revisão otimista. O primeiro é a redução do risco-país de 450 pontos-base para 280 pontos, o que aumenta o múltiplo justo de Preço/Lucro. O estrategista diz que usar como base os lucros de 2020 podem levar a um erro de avaliação, pois não serão lucros “normalizados”. O que justifica o otimismo. No relatório, a equipe da XP destaca que em maio já havia apontado para o forte sentimento negativo em relação ao Brasil, mas que isso começou a mudar nas duas últimas semanas, mesmo que o País não tenha resolvido nenhuma das três crises que vive, econômica, política e de saúde. Além disso, os analistas destacam cinco fatores que justificam porque eles estão mais otimistas com a bolsa brasileira: 1) Sentimento muito consensual negativo com Brasil entre os investidores estrangeiros; 2) Redução da aversão ao risco no mundo; 3) Rotação de ações de crescimento para ações de valor; 4) Começo de uma tendência de fraqueza do dólar; 5) Preços de commodities se recuperando do menor patamar em 20 anos. Apesar do maior otimismo, a XP aponta que ainda existe riscos para a bolsa brasileira. Entre eles está uma possível segunda onda da Covid-19, que se ocorrer irá forçar um novo fechamento e dar um novo choque nas economias. Apesar disso, os analistas ressaltam que “até agora, não há sinais de segunda onda nos países que estão reabrindo suas atividades”. Por fim, o relatório destaca os impactos econômicos da Covid-19. O Brasil deverá sair desta crise com um déficit fiscal acima de 12% do PIB em 2020, a relação de dívida/PIB aumentará para próximo de 100% (nível entre os mais altos em mercados emergentes), enquanto o nível de desemprego irá se elevar, afetando a confiança dos consumidores e empresários.  07/06/2020
  • Para analistas, melhora do mercado no País é ‘disfuncional’ - Apesar de o Brasil ser motivo de preocupação quanto ao avanço de novos casos da covid-19, os resultados positivos da Bolsa brasileira têm elevado as expectativas de que o fim do confinamento na China e em países europeus pode ser um sinal de alento para a economia brasileira. Para alguns analistas ouvidos pelo Estadão, no entanto, pode não ser bem assim. Os resultados recentes do Ibovespa, principal índice da B3, mostram esse “otimismo”. No fim do primeiro trimestre, com a propagação do novo coronavírus pelo País e a adoção das medidas de isolamento social para conter o contágio, houve uma queda de 47% em relação ao início do ano. Estava em quase 120 mil pontos e chegou aos 63 mil em março. Mas, nas últimas semanas, com as notícias de reabertura na China e em países europeus, a Bolsa subiu mais de 40% desde o ponto mais baixo. Ontem, voltou para perto dos 100 mil pontos, fechando em alta de 0,86% aos 94.637,06 pontos. O dólar também teve trajetória semelhante. Estava cotado na casa dos R$ 4 em janeiro, chegou a R$ 5,97 no mês passado, mas depois disso engatou uma sequência de quedas e ontem terminou o dia a R$ 4,99, queda de 2,73%. Para o economista Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria, porém, é uma melhora artificial. “O câmbio e o preço dos ativos do Brasil não têm hoje influência de melhora ou piora dos preços ou dos ativos. Há uma disfuncionalidade no mercado. Ela é provocada pelo excesso de liquidez no mundo. E vai piorar, porque vai aumentar a liquidez no mercado internacional”, diz. “Hoje, a maior parte dos países ricos já está com juros negativos. O próprio Brasil pode passar a ter juros negativos em breve.” “Teremos dois caminhos: ou o País retoma as reformas e reequilibra a situação fiscal ou corremos o risco da volta da inflação.” 
  • Pedidos de falência sobem 30% em maio; de recuperação judicial, 69%, diz Boa Vista - Sob impacto de pandemia, perspectiva é de reversão da tendência de melhora que vinha sendo observada. Os pedidos de falência avançaram 30% em maio, na comparação com abril, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista. Mantida a base de comparação, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas aumentaram 68,6% e 61,5%, respectivamente. Por outro lado, as falências decretadas registraram queda de 3,3% na variação mensal. Com a paralisação das atividades de devedores e credores, os pedidos de falência vinham em queda nos meses anteriores, na comparação mensal .04/06/2020
 MÚLTIPLOS DA SEMANA - VALUATION
  • Educacão:  Yduqs  adquire 100% das cotas do Grupo Athenas, grupo educacional com unidades em Rondônia, Acre e Mato Grosso. Transação pode movimentar até R$ 300 milhões
  • Receita Líquida 2019: R$ 94,5 milhões 
  • EBITDA: R$ 15 milhões
  • Valor da transacão: R$ 120 milhões, mais earn-out potencial dos cursos de medicina de R$ 180 milhões
  • EV/Receita Líquida: 1,3x (média das aquisições recentes 1,8x)
  • EV/EBITDA 2019: 8,0x  (média das aquisições recentes 10,6x)
  • EV/EBITDA (pós-sinergias): 3,5x
  • Sinergias estimadas: R$ 15 milhões
  • EV/ALUNOS: 15 mil (média das aquisições recentes 18 mil)

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Dasa compra controle de laboratório São Marcos - A Diagnósticos da América fechou acordo para a aquisição do controle da São Marcos – Saúde e Medicina Diagnóstica, que atua nos Estados de Minas Gerais e São Paulo. O contrato, divulgado nesta sexta-feira pela companhia sem informar o valor da transação, prevê a entrega de ações da Dasa aos acionistas controladores da São Marcos, que passará a ser subsidiária integral da Dasa. A São Marcos presta serviços na área de patologia clínica, anatomia patológica, de vacinação e imunização humana, de serviços de diagnóstico por métodos gráficos, e de serviços de diagnóstico por imagem e de serviços de mamografia. ( 05/06/2020
  • SulAmérica compra Paraná Clínicas por R$385 milhões - A seguradora e gestora de recursos SulAmérica informou nesta sexta-feira que acertou a compra da Paraná Clínicas Planos de Saúde, que era da Rede D’Or São Luiz, por 385 milhões de reais. A SulAmérica afirmou em fato relevante que a empresa adquirida é a quinta maior operadora de planos de saúde do Paraná, com mais de 90 mil beneficiários e centros clínicos. Em dezembro de 2019 a Rede D’Or divulgou a compra dessas operações. Agora, a operadora Paraná Clínicas passará a ser gerida pela SulAmérica e o Hospital Santa Cruz, pela Rede D’Or. Em 2019, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Paraná teve receitas de cerca de 200 milhões de reais. 05/06/2020
  • Yduqs acerta compra do grupo Athenas; transação pode movimentar até R$ 300 milhões - Segundo a Yduqs, o grupo tem nove mil alunos, tem 67 cursos de graduação, cursos técnicos superiores e programas de pós-graduação. A Yduqs (YDUQ3) informou nesta quinta-feira que acertou a compra da Athenas, grupo educacional com unidades em Rondônia, Acre e Mato Grosso. O valor inicial da operação é de 120 milhões de reais, sendo 106 milhões de reais à vista e 14 milhões após cinco anos. Além disso, o contrato prevê um pagamento adicional de 600 mil reais se o grupo adquirido conseguir vagas para curso de medicina, o que pode elevar o valor da operação em até 180 milhões de reais.  04/06/2020
  • Valmont anuncia aquisição das ações majoritárias da Solbras - Empresa de irrigação amplia seu portfólio e passará a oferecer, além dos mais tecnológicos pivôs centrais do mercado, energia fotovoltaica. A Valmont anunciou nesta quarta-feira (03) a compra de ações da empresa Solbras - Energia Solar do Brasil, empresa nacional no setor de energia fotovoltaica. Com a operação, a multinacional passa ser sócia majoritária no negócio. “A energia solar já é uma realidade estratégica, sendo fundamental em projetos que buscam a eficiência e a sustentabilidade. A Solbras é uma empresa brasileira com forte atuação no mercado local. Queremos levar essa expertise para os outros países da América Latina e, claro, em médio prazo, promover globalmente a tecnologia”, destacou João Rebequi, vice-presidente da Valmont, responsável pela América Latina. 03/06/2020
  • Frutarom adquire participação remanescente na SDFLC Brasil - Azevedo Sette Advogados assessorou a SDFLC Brasil Indústria e Comércio Ltda., na venda de 20% das ações da empresa para Frutarom do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Valor envolvido cerca de R$ 5 milhões. Operação concluída em maio de 2020.. 27/05/2020
  • Digibee recebe aporte de US$ 5 milhões e investe em expansão para os EUA - Receber um aporte de US$ 5 milhões, investir na expansão internacional e somar mais de 90 clientes de grande porte. A Digibee, scale-up brasileira de tecnologia que atua na integração de sistemas, está crescendo exponencialmente, em meio a um cenário em que muitas empresas ainda tentam sobreviver. Sediada no Cubo Itaú, com 50 funcionários, vem se destacando nesse momento de transformação digital, num mercado dominado por empresas americanas. Após uma rodada de investimentos que começou no fim do ano passado e foi concluída em março, em plena crise econômica, a scale-up, há apenas 3 anos no mercado, soma grandes clientes como Dasa, RedeD'Or, Santander, Makro, Assaí Atacadista, Pernambucanas, Canon, Totvs e Accenture, entre outros. A Digibee criou uma plataforma (Hybrid Integration Platform) que simplifica a integração de sistemas de ponta a ponta – uma questão sempre complexa em tecnologia –, com uma velocidade até 10 vezes mais rápida e mais eficiente que as abordagens tradicionais. 03/06/2020
  • Controladores da Stone venderam 17% da posição - Controladores da Stone venderam quase US$ 400 milhões em ações da empresa na sexta-feira passada. O bloco vendido equivale a 4,6% do capital da empresa e a 17% das ações pertencentes ao grupo de controle, que inclui os cofundadores André Street e Eduardo Pontes bem como uma série de outros investidores. A oferta, liderada pelo Morgan Stanley, atraiu quase 70 investidores institucionais num bookbuilding acelerado, e as 13 milhões de ações foram oferecidas numa faixa entre US$ 29,25 e 29,85. A oferta impõe aos vendedores um ‘lockup’ de 90 dias para mais vendas. 04/06/2020
  • Startup de bicicleta compartilhada Tembici levanta aporte de US$ 47 mi - Responsável por estações de bicicletas patrocinadas e com parceiros como o Itaú, empresa pretende usar recursos para expansão na América Latina e inserção de bicicletas elétricas. A startup de bicicletas compartilhadas Tembici anuncia nesta quarta-feira, 3, que recebeu um aporte de US$ 47 milhões, liderada pelos fundos Valor Capital e Redpoint eVentures. A rodada também contou com a participação do IFC, braço de investimentos do Banco Mundial – é a primeira vez que o grupo investe em uma startup de mobilidade. Liderada pela dupla Maurício Villar e Tomás Martins, a empresa oferece o aluguel de bicicletas em estações em diversas cidades na América Latina, com auxílio de parceiros como o Itaú – é quem está por trás do Bike Sampa, por exemplo, realizado na cidade de São Paulo.  . 03/06/2020
  • Click Cash recebe aporte de R$ 2,5 milhões - Este já é o segundo valor captado pelo aplicativo lançado em março deste ano. Lançada durante a pandemia, plataforma de empréstimos já tem 10 mil usuários no Brasil. O Click Cash, aplicativo de empréstimo pessoal recém-lançado, anunciou a captação de R$ 2,5 milhões, vindos da plataforma de investimentos Change Invest e de investidores privados do norte da Europa. Fundada em São Paulo em 2019, a startup propõe oferecer empréstimos para pessoa física entre R$ 500 e R$ 2 mil, com aprovação dentro do prazo de 24 horas e pagamento em seis meses. Segundo a empresa, a aprovação rápida é resultado da inteligência artificial aplicada no sistema, que não depende somente de informações de pagamentos anteriores ou bases de dados tradicionais para avaliação da capacidade de crédito do consumidor. 03/06/2020
  • TCL compra fatia e assume controle de joint venture com Semp - Com a transação, os chineses da TCL passam a deter 80% da Semp TCL, fabricante de televisores e smartphones. Foco é reforçar a área de tevês e trazer novos produtos ao País. Carlos Li, que vai assumir a operação, fala com exclusividade ao NeoFeed. A TCL é a segunda maior fabricante global de televisores. A chinesa TCL está assumindo o controle da joint venture que mantém com a brasileira Semp no Brasil. Antes do negócio, a TCL era dona de 40% da Semp TCL. Os brasileiros, por meio da Semp Amazonas, detinham 60%. Agora, a TCL passar a controlar a companhia, com uma fatia de 80%. A Semp Amazonas mantém ainda 20%. 03/06/2020
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES


12 junho 2020



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