15 fevereiro 2020

As 4 empresas de tecnologia que já valem mais de US$ 1 trilhão




Multinacionais reconhecidas por seus produtos de tecnologia continuam a crescer, apesar da estagnação da economia mundial

Estas três gigantes da tecnologia e a Microsoft agora fazem parte do clube de empresas trilionárias

Este é um clube exclusivo formado por empresas que conseguiram alcançar cifras até pouco tempo inimagináveis.

São companhias com valor de mercado superior a US$ 1 trilhão (R$ 4,3 trilhões).

Até o início deste ano, três empresas de tecnologia faziam parte dele: Microsoft, Apple e Google.

A petrolífera estatal saudita Aramco era a única companhia de fora do setor que também estava na lista.

Mas, em 31 de janeiro, a Amazon juntou-se ao seleto grupo — o valor de mercado da gigante do comércio eletrônico ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão diante dos bons resultados do último trimestre de 2019.

Isso mostra que as quatro multinacionais reconhecidas por seus produtos de tecnologia continuam a crescer, apesar da estagnação da economia mundial.

Atrás destas gigantes trilionárias, há outras empresas conhecidas do setor, como Facebook e Alibaba, mas cujo valor de mercado não chega a US$ 600 bilhões.

Apple, a mais valiosa
A Apple não apenas continua sendo a maior empresa privada do mundo, como também a que mais cresceu proporcionalmente entre as grandes companhias.

Dois anos atrás, no entanto, ninguém imaginava que a Apple ingressaria no clube de trilionários.

Porém, no último ano, as ações da companhia saltaram de US$ 150 para mais de US$ 300, o que fez com que seu valor de mercado chegasse a US$ 1,4 trilhão, um crescimento de 96% em relação ao ano anterior.

Microsoft segue em ascensão
Em abril de 2019, a Microsoft se tornou a segunda empresa privada a superar US$ 1 trilhão.

Os resultados trimestrais da companhia revelaram lucros até quatro vezes maiores em relação aos registrados no período anterior.

Com isso, o valor de mercado da Microsoft chegou a US$ 1,3 trilhão.

O enorme crescimento — considerando que há menos de dois anos a empresa valia a metade — se deve principalmente à diversificação de seus negócios.

Alphabet, trilionária apesar de apostas duvidosas
A Alphabet, empresa controladora do Google, superou a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado após acumular uma alta de mais de 30% no ano passado.

A empresa alcançou o feito depois que suas ações foram negociadas acima de US$ 1.450. E os analistas acreditam que a companhia ainda tem espaço para continuar crescendo.

Isso apesar do fato de a empresa liderada por Sundar Pichai — que, além do Google, inclui outros negócios, como X Development, SideWalks Lab, Calico, Nest, DeepMind — estar em processo de reestruturação.

A Alphabet não fornece detalhes sobre seus outros negócios nos resultados financeiros, então não é possível saber exatamente o lucro e a receita de cada um — mas sabe-se que algumas dessas apostas têm déficits crônicos.

A Alphabet superou a barreira de US$ 1 trilhão em parte devido ao crescimento de 28% do Google no ano passado, um crescimento que a companhia não via há cinco anos.

Amazon, o novo membro

Logo da Amazon é visto na sede da empresa em Vancouver (Foto: David Ryder/Getty Images)
A Amazon já havia alcançado o marco de US$ 1 trilhão em 2018, mas a conquista durou pouco.

Em 2019, o valor de mercado da gigante do comércio eletrônico permaneceu em torno dos US$ 920 bilhões.

No entanto, diante dos resultados do último trimestre, a empresa fundada por Jeff Bezos conseguiu fechar o mês passado valendo mais que US$ 1 trilhão — a cifra flutuou desde então, mas, em 13 de fevereiro, a companhia valia US$ 1,07 trilhão.

A Amazon obteve receita de US$ 87,4 bilhões no último trimestre de 2019, graças às vendas de Natal, que levaram a um aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2018.

A empresa também informou que agora tem mais de 150 milhões de membros em sua conta Prime, 50% a mais do que em 2018.

Ela detém mais de 37% do mercado de comércio eletrônico dos EUA e 10% do mercado global, de acordo com cálculos da eMarketer, empresa de pesquisa de mercados eletrônicos... Leia mais em epocanegocios 15/02/2020


15 fevereiro 2020



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