17 dezembro 2019

Fibra óptica vai atrair consolidação

Operadoras de telefonia, gestores de torres e fundos redesenham o setor

A próxima onda de fusões e aquisições no mercado mundial de infraestrutura de telecomunicações deverá envolver a fibra óptica, em especial as empresas que levam essa rede até a casa do consumidor.

No Brasil, a fibra é a alma do negócio dos provedores regionais de banda larga fixa e importante fonte de aumento de receita das grandes operadoras nacionais. Mais recentemente, tornou-se alvo de interesse de fundos de investimento e de gestores de torres de telefonia como American Tower e Phoenix Tower, que já entraram no negócio.

As teles começaram a vender suas torres em vários países, inclusive no Brasil, há alguns anos, como forma de monetizar ativos considerados não estratégicos. Os compradores passaram a alugar as torres para as operadoras. É nas torres que as teles colocam suas estações radiobase e criam as redes para conectar clientes.

O mesmo princípio ocorre com a fibra, principalmente na Europa, onde algumas operadoras de telefonia cindiram o negócio de torres e fibra, criando uma nova empresa, separada da área de serviços.

Foi assim que a Telecom Italia, dona da TIM Brasil, criou a Inwit e depois fez um acordo com a Vodafone para prestarem serviços a outras empresas. As sócias combinaram 22 mil torres e cada uma ficou com 37,5% das ações - fusão que está prevista para ser concluída em 2020. Agora, planejam desenvolver 5 mil conexões de fibra. A Telefónica espanhola e sua subsidiária Telefônica Brasil, dona da Vivo, separaram suas torres na nova empresa Telxius. A onda foi puxada pela britânica BT, que criou a Openreach, em 2015...  Leia mais em valoreconomico 17/12/2019


17 dezembro 2019



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