16 julho 2019

Fundos começam a captar recursos no Brasil

Especializados em garimpar ideias que podem virar negócios bilionários, os fundos de venture capital sempre buscaram recursos no exterior para investir nas startups brasileiras. Mas esse movimento começa a mudar. Com a queda da taxa de juros, famílias endinheiradas têm buscado novas alternativas para remunerar suas fortunas, e os fundos estão nesse caminho.

Embora alguns invistam diretamente nas empresas, a maioria prefere entrar num fundo e diluir os riscos. Com maior apetite ao risco, essas carteiras investem quantias entre R$ 100 mil e R$ 300 milhões em várias empresas ao mesmo tempo. Eles sabem que a maior parte delas vai ficar pelo meio do caminho, mas aquelas que “vingarem” vão compensar os fracassos. A venda da 99 para a chinesa Didi, por exemplo, rendeu a investidores retorno 60 vezes o montante aplicado. O valor do negócio foi de quase US$ 1 bilhão.

“O que tem ocorrido nesse mercado é como jogar na Mega Sena quando o valor está alto. Quanto mais unicórnios aparecem, mais os investidores se interessam”, afirma o sócio e chefe do XP Private, Beny Podlubny. A taxa de juros mais baixa é o pontapé para esse movimento, mas o fator psicológico também conta. Ninguém quer ficar fora dessa onda que está no mundo inteiro. “O fato é que apesar da euforia esse mercado veio para ficar e tem muito para crescer no Brasil”, diz o executivo.

Exemplo disso, está na proliferação dos fundos de venture capital. Só no ano passado, eles investiram US$ 1,3 bilhão no Brasil: volume 51% superior ao de 2017, segundo dados da Associação Latino-americana de Private Equity e Venture Capital (Lavca, na sigla em inglês). Nos Estados Unidos, Israel e China, esse mercado está muito mais avançado..... Estadao Leia mais em msn 12/07/2019

16 julho 2019



0 comentários: