Dos R$ 13,1 bilhões em investimentos estimados nos 35 projetos ofertados, R$ 12,7 bilhões foram viabilizados, em 31 projetos
AAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta segunda-feira (24/04) leilão que ofereceu concessões para a construção e futura operação de 7,4 mil quilômetros em novas linhas de transmissão de eletricidade, que demandarão investimentos de R$ 13,1 bilhões de reais se todos os projetos forem arrematados, conforme esperado pelo governo. Houve interesse por 31 dos 35 lotes ofertados.
Com isso, dos R$ 13,1 bilhões em investimentos estimados nos 35 projetos ofertados, R$ 12,7 bilhões foram viabilizados, segundo cálculos preliminares
O certame ofereceu concessões em 20 Estados brasileiros divididas em 35 lotes, com prazos para entrada em operação fixado entre 36 e 60 meses. Leva a concessão de cada empreendimento a empresa que aceitar receber a menor Receita Anual Permitida (RAP) pela linha, em contratos de concessão com 30 anos de duração.
A licitação ocorre em meio a expectativas do mercado por uma forte competição e grande número de empresas interessadas nos lotes, após o governo ter elevado ainda no ano passado a taxa de retorno oferecida para os empreendimentos de transmissão.
Resultados
Lote 1
O Consórcio Columbia, formado pelas empresas Taesa e Cteep, conquistou o lote 1 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 33,24%, ou R$ 267,316 milhões de receita anual permitida (RAP), ante o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 400.462.340,00.O consórcio venceu o lote ao desbancar o Consórcio Tália, em disputa viva-voz. Além dos dois grupos, outros três consórcios também apresentaram propostas pelo lote 1: Consórcio Olympus II, com lance inicial de R$ 292,337 milhões, deságio 27%; Consórcio Luzeiro, com proposta de R$ 339,192 milhões pelo lote 1, deságio de 15,29%; o Consórcio Transmissão do Brasil III, com lance de R$ 336,388 milhões, deságio de 15,99%.O Lote 1 é o maior projeto que será oferecido no leilão desta segunda-feira. O empreendimento, que exigirá R$ 1,936 bilhão em investimentos, é composto pelas linhas de transmissão de 525 kV Guaíra - Sarandi, com 266,3 quilômetros de extensão; Foz do Iguaçu - Guaíra, com 173 quilômetros; Londrina - Sarandi, com 75,5 quilômetros, além da linha de 230 kV Sarandi - Paranavaí Norte, com 85 quilômetros, e mais três subestações (Guaíra, Sarandi e Paranavaí Norte), localizados no Paraná. O prazo para execução das obras é de 60 meses, por isso, conforme o edital, a entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022.
Lote 2
O Consórcio Cesbe-Fasttel levou o lote 2 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 12,50%, ou R$ 28,058 milhões de receita anual permitida (RAP), frente o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 32.067.390,00. Havia apenas mais um proponente cadastrado para a disputa, que não apresentou proposta.O Lote 2 é composto por empreendimentos localizados no estado do Paraná, incluindo a linha de transmissão de 230 kV Umuarama Sul - Guaíra, com 108 quilômetros de extensão; a subestação Londrina Sul, além de um trecho da linha conectando essa subestação à linha Londrina - Apucarana, com 4,5 km.Os investimentos são estimados em R$ 157,158 milhões. O prazo para a realização das obras é de 48 meses e a entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 3
A Energisa venceu o lote 3 do leilão ao oferecer um deságio de 37,6%, ou R$ 38,702 milhões de receita anual permitida (RAP), frente o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 58.818.710,00. A companhia desbancou outros oito interessados no empreendimento.O Consórcio Olympus II, Consórcio Antares, Sterlite Power Grid Ventures, Consórcio Renascença, Zopone Engenharia, CP II, Consórcio Transmissão do Brasil III e Consórcio Columbia ofereceram propostas com deságios que variaram de 10,99% a 34,03%.O Lote 3 é composto por instalações localizadas no Estado de Goiás, incluindo a linha de transmissão de 230 kV Rio Verde Norte - Jataí, com 136 quilômetros, e a subestação Rio Verde Norte. Os investimentos previstos no empreendimento somam R$ 295,294 milhões. O prazo para a realização das obras é de 48 meses. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 4
A Elektro venceu o lote 4 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 34,64%, ou R$ 65,515 milhões de receita anual permitida (RAP), frente o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ R$ 100.238.900,00. A distribuidora do grupo espanhol Iberdrola, desbancou outras duas propostas, da Energisa, que fez lance com deságio de 7,10%, e a EDP que ofereceu desconto de 5,3%.O Lote 4 é composto por instalações localizadas em Mato Grosso do Sul, incluindo as linhas de transmissão de 230 kV Rio Brilhante - Dourados, com 122 quilômetros de extensão; Rio Brilhante - Campo Grande 2, com 149 quilômetros; Imbirussu - Campo Grande 2, com 57,3 quilômetros; Nova Porto Primavera - Rio Brilhante, com 137 quilômetros; Nova Porto Primavera - Ivinhema 2, com 64 quilômetros; Dourados - Dourados II, com 48,2 quilômetros, a subestação Dourados 2, além de um trecho de linha conectando esta subestação ao seccionamento da linha Dourados - Ivinhema 2, com 15,6 quilômetros.Os empreendimentos devem consumir R$ 487,24 milhões em investimentos A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022.
Lote 5
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista venceu o lote 5 do leilão ao oferecer um deságio 32,2%, ou R$ 18,371 milhões, ante o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 27.097.390,00. A Cteep disputou o lote com a Zopone Engenharia, que ofereceu RAP de R$ 24,062 milhões, com deságio 11,20%; e o Consórcio Olympus II, que apresentou lance de R$ 23,032 milhões, deságio de 15%.O Lote 5 é composto por empreendimentos localizados nos estados de São Paulo e Paraná, incluindo uma linha de transmissão de 230 kV Nova Porto Primavera - Rosana, com 18,2 quilômetros e a subestação Rosana. O investimento previsto é de R$ 134,6 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021. No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).
Lote 6
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) venceu mais um lote no leilão de transmissão que se realiza nesta segunda-feira, 24, na B3. A empresa conquistou o lote 6, ao oferecer um deságio 44,51%, ou R$ 46,183 milhões, frente ao valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 83.235.550,00.A oferta da companhia superou outras três: do Consórcio Olympus, que ofereceu deságio de 35%, da Transmissão do Brasil III, com desconto de 26,59% e da EDP, que apresentou lance com valor 40% menor que a receita máxima permitida.O Lote 6 é composto pela subestação Araraquara 2, a ser instalada no Estado de São Paulo. O projeto tem investimento estimado em R$ 397,7 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 7
A EDP do Brasil conquistou o lote 7 do leilão, ao oferecer um deságio 36,5%, ou R$ 66,267 milhões, ante o valor máximo estabelecido pela Aneel de R$ 104.357.780,00. A companhia já tinha disputado outros dois projetos, mas não tinha sido bem sucedida nas disputas anteriores.Desta vez, a companhia superou outras três propostas: do Consórcio Talia (Engie), que ofereceu deságio de 32,32%, do Consórcio Olympus (Alupar e Apolo), que apresentou proposta com desconto de 33%, e a Equatorial, que fez lance com desconto de 26,5%.O Lote 7 é composto por empreendimentos no Maranhão como as linhas de transmissão de 500 kV Miranda II - São Luís II, com 116 quilômetros de extensão, e São Luís II - São Luís IV, com 5 quilômetros; a subestação São Luís IV e um trecho de linha conectando essa subestação ao seccionamento da linha Termelétrica (UTE) Porto de Itaqui São Luís II, com 1 quilômetro. O investimento previsto no projeto é de R$ 495,2 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022. No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).
Leilão 8
A Arteon Z Energia e Participações conquistou o lote 8 do leilão de transmissão. Foi o mais disputado até agora, com 15 propostas. A empresa ofereceu um deságio 37,5%, ou R$ 9,305 milhões pelo projeto, frente o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 14.889.340,00.Entre os demais proponentes do projeto estavam o Consórcio Resende, Consórcio Energia do Futuro, MTZ Energia, Fasttel-Cesbe, Enel, Consórcio Rio Grande, Sterlite Power Grid, MPE Engenharia, Consórcio Olympus, Cteep, Zopone e Consórcio Antares.O Lote 8 consiste na subestação Resende, a ser instalada no estado do Rio de Janeiro, que tem investimento estimado em R$ 75,77 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2020.
Lote 9
A RC Administração conquistou o lote 9 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio 31,75%, ou R$ 11,471 milhões pelo projeto, frente o valor máximo estabelecido pela Aneel de R$ 16.808.750,00. A empresa superou os lances feitos pela Zopone, com deságio de 11,20%, e a MTZ, que ofereceu desconto de 9,49%.O Lote 9 é composto pela linha de transmissão de 230 kV Lagoa Nova II - Currais Novos II, com 28 quilômetros, e pela subestação Currais Novos II, a serem instalados no estado do Rio Grande do Norte. Os investimentos estão estimados em R$ 84,35 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 10
A Sterlite Power Grid Ventures conquistou o lote 10 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio 58,86%, ou R$ 34,532 milhões pelo projeto, frente o valor máximo estabelecido pela Aneel de R$ 83.956.380,00.Outros três competidores disputaram o lote, entre os quais a CPFL, que fez o segundo maior lance, com desconto de 51,28%. Os consórcios EC Transmissão e Olympus também apresentaram propostas.O Lote 10 é composto por empreendimentos a serem construídos no estado do Rio Grande do Sul, como as linhas de transmissão de 230 kV Garibaldi - Lajeado 3, com 47 quilômetros; Lajeado 2 - Lajeado 3, com 16,4 quilômetros, e Candiota 2 - Bagé 2, com 49 quilômetros; além das subestações Vinhedos e Lajeado 3 e do trecho de linha entre a subestação Vinhedos e o seccionamento da linha de transmissão Monte Claro - Garibaldi, com 2 quilômetros.Os investimentos são estimados em R$ 395,28 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022.
Lote 11
A EDP do Brasil conquistou o seu segundo lote, ao vencer a disputa pelo lote 11 do leilão de transmissão. A companhia ofereceu um deságio 4,91%, ou R$ 30,2 milhões pelo projeto, frente o valor máximo estabelecido pela Aneel de R$ 31.759.510,00.O Lote 11 é composto pelas linhas de transmissão de 230 kV Coelho Neto - Chapadinha II, com 74 quilômetros, e Miranda II - Chapadinha II, com 129 quilômetros, além da subestação Chapadinha II, a serem instalados no estado do Maranhão. Os investimentos estão estimados em R$ 159,538 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021. Já o lote 12 não recebeu lances, já que os interessados cadastrados para disputar o projeto declararam que não tinham interesse em apresentar proposta financeira. O lote, com Receita Anual Permitida (RAP) máxima de R$ 11.278.070,00, é composto pela linha de transmissão de 230 kV entre Imperatriz - Porto Franco, com 113 quilômetros de extensão, passando pelos Estados do Maranhão e Tocantins. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).
Lote 13
O Consórcio Renascença, formado por fundos da Vinci e pela CMN Solutions, conquistou o lote 13 do leilão de transmissão que acontece nesta segunda-feira, 24, momento na B3. A companhia ofereceu um deságio 18,5%, ou R$ 44,470 milhões de receita anual permitida (RAP) pelo projeto, frente o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 54.565.400,00. Também disputaram o lote a Cobra Brasil e o Consórcio Olympus, que apresentaram lances com descontos de 13% e 11%, respectivamente.O Lote 13 é composto pelas linhas de transmissão de 500 kV Xingó - Jardim, com 160 quilômetros, e Paulo Afonso IV - Luiz Gonzaga, com 38 quilômetros, atravessando os estados de Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco. Os investimentos previstos para a construção do projeto são estimados em R$ 271,67 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022.
Lote 14
O Consórcio LT Norte, formado por fundos da FM Rodrigues & Cia e a Hersa Engenharia e Serviços, conquistou o lote 14 do leilão de transmissão. A companhia ofereceu um lance sem deságio, com uma proposta de RAP de R$ 14.283.930,00, o valor máximo estabelecido pela Aneel. Não houve outros interessados pelo projeto.O Lote 14 compreende a linha de transmissão de 230 kV Nossa Senhora do Socorro - Penedo, com 109 quilômetros de extensão, a ser construída no Estado de Alagoas. Os investimentos são estimados em R$ 68,1 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 15
A indiana Sterlite Power Grid Ventures conquistou o lote 15 do leilão de transmissão, com um lance com deságio de 25,87%, ou uma proposta de RAP de R$ 24,6 milhões, ante o valor máximo de R$ 33.185.580,00 estabelecido pela Aneel. Outros quatro grupos participaram da disputa: Consórcio Milenium Transmissão, que ofereceu deságio de 20,5%, PPX Participações, com desconto de 14,1%, e o Consórcio Renascença, que ofereceu deságio de 1,50%.O Lote 15 é composto pelas seguintes instalações a serem construídas no estado de Pernambuco: as linhas de transmissão Garanhuns II - Arcoverde II, com 89 quilômetros, e Caetés II - Arcoverde II, com 50 quilômetros, e as subestações Arcoverde II e Garanhuns II. O investimento no empreendimento é estimado em R$ 163,87 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 18
A EDP do Brasil conquistou o lote 18 do leilão de transmissão, com um lance com deságio de 47,49%, ou uma proposta de RAP de R$ 205,2 milhões, ante o valor máximo de R$ 390.842.450,00 estabelecido pela Aneel. Trata-se do segundo maior lote ofertado no certame desta segunda e o terceiro projeto arrematado pela companhia.Outros três grupos também apresentaram propostas: os consórcios Olympus, que fez lance com deságio de 41%, o Columbia, que ofertou desconto de 37,5%, e o Transmissão Brasil III, que propôs receber receita 32,58% menor que a máxima permitida.O Lote 18 é composto pela linha de transmissão Estreito - Cachoeira Paulista, de 500 KV, com 375 quilômetros de extensão, que passará pelos Estados de Minas Gerais e São Paulo. O investimento é estimado em R$ 1,8 bilhão. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022.
Lote 19
O Consórcio Olympus II, formado pela Alupar Investimentos e a Apollo 12 Participações, conquistou o lote 19 do leilão de transmissão, com um lance com deságio de 48%, ou uma RAP de R$ 99,109 milhões, ante o valor máximo de R$ 190.595.830,00 estabelecido pela Aneel.Outros três proponentes também apresentaram lances: o consórcio Antares, com oferta de desconto de 16,05%; Cteep, com deságio de 12,09%; e Ominium Energy, com desconto de 11%.O Lote 19 é composto pela linha de transmissão de 500 kV Fernão Dias - Terminal Rio, com 330 quilômetros de extensão, passando pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O investimento é estimado em R$ 889,04 milhões e o prazo para a realização das obras é de 60 meses.
Lote 20
A Elektro, distribuidora do grupo Iberdrola, conquistou o lote 20 do leilão de transmissão, com um lance com deságio de 52,93%, ou RAP de R$ 13,278 milhões, ante o valor máximo de R$ 28.216.110,00 estabelecido pela Aneel. Este é o segundo lote conquistado pela empresa, que também levou o de número 4.Outros sete grupos também apresentaram propostas pelo lote 20: Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), com um lance de deságio de 49,23%, Zopone, ofertando desconto de 41,2%, Arteon (37,39%, Consórcio Ominium (35%), Consórcio Porto Seguro Energia (34,99%), Consórcio Transmissão Brasil III (25,23%) e Olympus II (25%).O Lote 20 é composto pela subestação de 500 kV Fernão Dias, a ser construída no Estado de São Paulo, num investimento estimado em R$ 141 milhões. O prazo para execução do projeto é de 42 meses.
Lote 21
O Consórcio Aliança, formado pela EDP - Energias do Brasil e pela Celesc, venceu a disputa pelo lote 21 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 34,99%, ou RAP de R$ 171,824 milhões, ante o valor máximo de R$ 264.343.080,00 estabelecido pela Aneel.Outros quatro grupos fizeram propostas, algumas com descontos bem próximos do ofertado pela EDP e o leiloeiro chegou a anunciar a disputa viva-voz, mas não houve novos lances. O Consórcio Alta, formado pela Taesa e pela Alupar, ofertou deságio de 32,50%, enquanto o Consórcio Tália, da Engie Brasil Energia, fez lance com desconto de 31,98% em relação à RAP máxima. Já o Consórcio CFV (formado por Vinci e Ferrovial) ofereceu proposta com deságio de 23,25%, e Transmissão do Brasil III, com 9,17%.O Lote 21 é o terceiro maior projeto ofertado no leilão desta segunda, e demanda investimentos de R$ 1,265 bilhão. É composto por diversas instalações no estado de Santa Catarina, incluindo três linhas de transmissão de 525 kV (Abdon Batista - Siderópolis 2, com 261 quilômetros; Biguaçu - Siderópolis 2, com 149 quilômetros; e Campos Novos - Abdon Batista, com 39 quilômetros); duas linhas de 230 kV (Siderópolis 2 - Forquilhinha, com 28 quilômetros, e Siderópolis 2 - Siderópolis, com 7,5 quilômetros), além da subestação Siderópolis 2. O prazo para a execução das obras é de 60 meses e a entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2022. No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).
Lote 22
A Elektro levou seu terceiro projeto do leilão de transmissão que acontece nesta segunda-feira, 24, ao oferecer um deságio de 46,17% pelo lote 22, ou uma proposta de receita anual permitida (RAP) de R$ 13,055 milhões, ante o valor máximo de R$ 24.252.550,00 estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).O lote 22 recebeu nove propostas. Além da Elektro, também disputaram o projeto a Zopone, com oferta de desconto de 40,99% ante RAP máxima, Arteon Z (deságio de 38,20%), Omnium Energy (30%), STC - Sistema de Transmissão Catarinense (28%), Consórcio Aliança (25,78%), Consórcio Porto Seguro Energia (25,5%), Consórcio Transmissão do Brasil III (20,09%) e Consórcio Olympus II, com lance sem deságio.O Lote 22 consiste na subestação de 525 kV Biguaçu, a ser construída em Santa Catarina, que exige investimentos de R$ 120,6 milhões. As obras tem prazo de execução de 42 meses.
Lote 23
A RC Administração levou o lote 23 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 29%, ou uma proposta de RAP de R$ 27.450 milhões, ante o valor máximo de R$ 38.663.020,00 estabelecido pela Aneel, superando outras seis propostas. Foi o segundo lote conquistado pela empresa.O Lote 23 consiste na linha de transmissão de 500 kV Campina Grande III - Pau Ferro, com 136 quilômetros de extensão, que conectará os estados da Paraíba e de Pernambuco. O investimento estimado é de R$ 190,755 milhões e o prazo para a execução das obras é de 54 meses.
Lote 24
O lote 24 não recebeu propostas de potenciais interessados no leilão de transmissão. Com isso, sobe para quatro o número de lotes declarados "vazios". Anteriormente, os lotes 12, 16 e 17 também não receberam lances.O Lote 24, com RAP máxima de R$ 62.817.560,00, consiste na linha de transmissão de 440 kV Cabreúva - Fernão Dias, com 71 quilômetros de extensão, que deverá ser construída no estado de São Paulo. Os investimentos estimados na construção do projeto são de R$ 125,79 milhões e o prazo para a execução das obras é de 42 meses.
Lote 25
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) venceu a disputa pelo lote 25 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 57,55%, ou uma RAP de R$ 10,729 milhões, ante o valor máximo de R$ 25.279.830,00 estabelecido pela Aneel.A companhia venceu a disputa viva-voz com a Elektro, que na fase inicial havia apresentado a maior proposta, com desconto de 53,6% ante a RAP máxima. Com esse resultado, cada uma já levou três lotes. Junto com a EDP Energias do Brasil, que também já venceu três projetos, essas empresas lideram o leilão, em número de projetos conquistados.Além de Cteep e Elektro, outras sete proponentes se candidataram a levar o lote 25. A Zopone Engenharia fez lance com deságio de 43,95%, o consórcio Porto Seguro Energia propôs um desconto de 34,2%, a Cesbe Fasttel (31,56%), o consórcio Transmissão o Brasil III (25,97%), EDP (20,99%), MTZ Energia (16,99%) e Consórcio Olympus II (16%).O Lote 25 é composto pela subestação de 440 kV Bauru, a ser instalada no interior do estado de São Paulo. Os investimentos previstos no empreendimento somam R$ 125,79 milhões. O projeto tem prazo de 42 meses para entrar em operação comercial.
Lote 26
A Energisa levou seu segundo empreendimento no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 29,57% pelo lote 26, ou uma RAP de R$ 46,320 milhões, ante o valor máximo de R$ 65,776 milhões estabelecido pela Aneel. A companhia superou outras seis propostas.Também se interessaram pelo projeto a Equatorial, que ofertou um desconto de 18,69%, a Cobra (18,29%) e os consórcios CP II (7,50%), Olympus II (2,5%), Antares e Transmissão Brasil III, sendo que os últimos dois apresentaram proposta sem deságio.O Lote 26 compreende a linha de transmissão de 230 kV Xinguara II - Santana do Araguaia, com 296 quilômetros de extensão, e a subestação Santana do Araguaia, a serem construídos no Estado do Pará. Os investimentos são estimados em R$ 329,79 milhões e o prazo para a execução das obras é de 54 meses. No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).
Lote 27
A Elektro levou seu quarto empreendimento no leilão de transmissão que acontece nesta segunda-feira, 24, ao oferecer um deságio de 48,93% pelo lote 27, ou uma proposta de receita anual permitida (RAP) de R$ 12,087 milhões, ante o valor máximo de R$ 23,670 milhões estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).A companhia superou outras nove propostas, de empresas como Zopone Engenharia, Enel, MTZ e consórcios como Porto Seguro Energia, Cesbe-Fisttel e Transmissão Brasil III, com deságios que chegaram até 39%.O lote 27 representa a subestação Sobral III, a ser construída no interior do Ceará, que tem investimento estimado em R$ 117,7 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 28
A Arteon Z Energia levou seu segundo projeto no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 37,29% pelo lote 28, ou uma RAP de R$ 16,215 milhões, ante o valor máximo de R$ 25,860 milhões estabelecido pela Aneel.O projeto recebeu um total de oito propostas. Além da Arteon, também apresentaram oferta o consórcio Omnium, em um lance com deságio de 27%, CP II, com uma proposta de desconto de 15,99% ante a RAP máxima, MPE Energia, com deságio de 12%, Zopone Engenharia (11,2%), consórcio Rio Grande (9%), a Equatorial (7,99%), o consórcio Olympus (5%),O Lote 28 é composto por três subestações a serem instaladas nos Estados do Maranhão e do Piauí: Caxias II, Boa Esperança II e Teresina II. Os empreendimentos somam investimentos estimados em R$ 134,68 milhões e o prazo para execução é de 42 meses.
Lote 29
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) levou seu quarto projeto no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 52,69% pelo lote 29, ou uma RAP de R$ 53,678 milhões, ante o valor máximo de R$ 113,468 milhões estabelecido pela Aneel. Mais cedo, a transmissora já havia conquistado os lotes 25, 6 e 5.Desta vez, a companhia superou outras cinco propostas, sendo mais agressiva que a Elektro, que ofertou deságio de 48,56%; o Consórcio Talia (da Engie Brasil Energia), que propôs desconto de 39,5%, consórcio Olympus (35% de deságio), Zopone Engenharia (34,45%) e consórcio Transmissão do Brasil III, que fez lance sem deságio.O lote 29 é composto por diversas instalações no Estado de São Paulo, incluindo as subestações Baguaçu e Alta Paulista, o trecho de linha de transmissão entre a Subestação Alta Paulista e o Seccionamento da linha Marechal Rondon - Taquaruçu, com 54 quilômetros, e o trecho da subestação Baguaçu ao Seccionamento da linha Ilha Solteira - Bauru, com 1 quilômetro. Todas estas instalações devem exigir investimentos que somam R$ 601,879 milhões. As obras têm prazo de 48 meses até sua entrada em operação.
Lote 30
A RC Administração e Participações levou seu terceiro projeto no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 32,07% pelo lote 30, ou uma RAP de R$ 63,9 milhões, ante o valor máximo de R$ 94,070 milhões estabelecido pela Aneel. Mais cedo, a empresa já havia conquistado os lotes 9 e 23.O projeto, que consiste em uma linha de transmissão de 500 kV - Queimada Nova II - Milagres II, com 322 quilômetros de extensão, entre a Bahia e o Piauí - atraiu outros cinco interessados: Consórcio Nordeste ofereceu deságio de 26,01%, a Equatorial propôs desconto de 18%, consórcio Olympus fez lance com valor 17% menor que o máximo permitido, consórcio Columbia ofertou desconto de 13% e o consórcio Transmissão do Brasil III fez lance sem deságio.O projeto deve consumir R$ 472,48 milhões de investimentos e as obras devem durar até 54 meses.No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).
Lote 31
A Equatorial Energia levou o lote 31 do leilão de transmissão que acontece nesta segunda-feira, 24, na B3, ao oferecer um deságio de 9,5%, ou uma proposta de receita anual permitida (RAP) de R$ 126,080 milhões, ante o valor máximo de R$ 139.315.890,00 estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).A empresa disputou diversos projetos ofertados, mas não tinha apresentado lances competitivos. Até que levou o lote 31 ao ser a única proponente.O Lote 31 é composto por diversos empreendimentos no Estado do Pará, incluindo as linhas de transmissão Xingu - Altamira, com 61 quilômetros; Altamira - Transamazônica, com 188 quilômetros, e Transamazônica - Tapajós, com 187 quilômetros; além das subestações Tapajós (230/138 Kv); Tapajós (Compensador Síncrono) e Rurópolis (Compensador Síncrono). Os investimentos devem somar R$ 671,3 milhões e as obras devem ser executadas em até 60 meses.
Lote 32
A Cobra Brasil Serviços conquistou o lote 32 do leilão de transmissão que acontece neste momento na B3, ao oferecer um deságio de 22,2%, ou uma RAP de R$ 72,446 milhões, ante o valor máximo de R$ 93.119.390,00 estabelecido pela Aneel. A empresa superou outras duas propostas, do Consórcio Olympus II, que sugeriu um deságio de 2%, e do consórcio CFV, que apresentou lance com desconto de apenas 1,57%.O Lote 32 é composto pelas linhas de transmissão de 230 kV Samuel - Ariquemes, com 145 quilômetros de extensão, e Ariquemes - Ji-Paraná, com 165 quilômetros, e pelas subestações Ji-Paraná, Ariquemes, Jaru e Coletora Porto Velho, a serem construídos no Estado de Rondônia. Os empreendimentos devem consumir R$ 434,678 milhões em investimentos. As obras devem ficar prontas em até 60 meses.
Lote 33
O Consórcio Pará (Malv Empreendimentos e Participações, Primus Incorporação e Construção e Dibenop - Distribuição de Bebidas) levou o lote 33 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 16,14%, ou uma proposta de RAP de R$ 20,5 milhões, ante o valor máximo de R$ 24.446.160,00 estabelecido pela Aneel. A empresa superou a proposta do NovoInvest, que propôs desconto de 5,5%.O Lote 33 compreende a linha de transmissão de 230 kV Vila do Conde - Tomé-Açu, com 125 quilômetros, a subestação Tomé-Açu, e o trecho de linha entre essa subestação e o seccionamento da linha de transmissão Vila do Conde - Miltônia 3, com 6 quilômetros, a serem instalados no estado do Pará. Juntos esses empreendimentos devem consumir R$ 120,5 milhões em investimentos e devem entrar em operação comercial em 48 meses.
Lote 34
O Consórcio Omnium Energy (Testotrans Holding e Patrimonium Fundo de Investimentos) levou o lote 34 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 40,5%, ou uma RAP de R$ 5,786 milhões, ante o valor máximo de R$ 9.724.570,00 estabelecido pela Aneel, superando outras oito propostas.Entre os demais proponentes estavam a Empresa Amazonense de Transmissão de Energia, que ofertou desconto de 34,97%, o Consórcio Pará, com deságio de 23,9%, a Fasttel Engenharia (22,25%), a MTZ Energia e Participações (21%), Equatorial (20%), Arteon (18,29%), Zopone Engenharia (15,99%) e Rio Grande (15%).O lote 34 é composto pela subestação Castanhal, a ser instalada no Estado do Pará e que deve exigir investimentos de R$ 45,614 milhões. As obras devem levar até 54 meses.
Lote 35
O Consórcio BRDigital, Brenergia e Lig Global (Brasil Digital Telecomunicações, Brenergia Energias Renováveis e Lig Global Service Tecnologia em Implantação, Sistemas Telecomunicações e Energia) levou o lote 35 do leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 30,42%, ou uma RAP de R$ 18,07 milhões, ante o valor máximo de R$ 25.972.840,00 estabelecido pela Aneel, superando outras oito propostas.Além do consórcio, outros três proponentes também se interessaram pelo projeto: Arteon Z Energia e Participações, que ofertou deságio de 23,38%, Consórcio Pará, com lance de desconto de 21,07% e Equatorial Energia, com proposta sem deságio.O lote 35 é composto pela linha de transmissão de 230 kV Marituba - Utinga, com circuito duplo e 12,15 quilômetros de extensão, a ser instalada no Estado do Pará. Os investimentos previstos no empreendimento somam R$ 125,89 milhões e as obras devem ser entregues em 54 meses.No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins). POR REUTERS E ESTADÃO Leia mais em epocanegocios 24/04/2017
25 abril 2017
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terça-feira, abril 25, 2017
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Ruy Moura
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