A Anima anunciou nesta quinta-feira (10) mudanças em sua estrutura organizacional, com a criação do cargo de COO (chief operanting officer, ou diretor vice-presidente executivo).
Marcelo Batistella Bueno, um dos fundadores do grupo educacional e até então responsável pela área de novos negócios, assume a nova função, respondendo pelo dia a dia da companhia.
Daniel Castanho, que também é um dos fundadores da Anima, continua no comando da Anima, responsável pela estratégia do grupo de ensino. Além do relacionamento com o Ministério da Educação (MEC), fica sob a tutela de Castanho a definição de novos negócios, inovação, tecnologia e internacionalização da empresa.
“Conhecemos-nos desde 1996 e há 50 dias venho me interando da gestão da companhia”, disse Bueno, durante teleconferência para analistas, em referência a Castanho.
Novas unidades
A Anima vai abrir duas novas unidades da Universidade São Judas Tadeu na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2018. Os campi ficarão próximos das estações do metrô Paulista e Santo Amaro.
A companhia também tem planos de abrir unidades da São Judas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e interior da capital paulista. Atualmente, a São Judas tem campi em duas regiões da capital.
“Nossa estratégia prevê abertura de unidades perto das estações de metrô e crescimento orgânico das instituições de ensino com marca reconhecida em suas respectivas regiões”, disse Bueno.
O executivo disse ainda que a companhia continua analisando aquisições e que aumentou a oferta de ativos com boas marcas.
Ensino a distância e educação básica
A Anima deve apresentar nos próximos dias sua estratégia de crescimento no ensino a distância por conta das mudanças anunciadas há cerca de dois meses pelo MEC, que flexibilizou as regras dessa modalidade de aprendizado.
“Da mesma forma que o Fies mudou o ensino presencial, acredito que a nova medida do MEC também vai mudar o ensino a distância”, disse o presidente da Anima, Daniel Castanho.
A companhia tem atualmente 52 polos de ensino a distância e recebeu autorização para abrir 350 polos por ano. Com a nova regra do MEC, o número de unidades de ensino a distância é liberado conforme a nota acadêmica da instituição de ensino.
Entre as quatro empresas do setor listadas, a Anima foi a que recebeu aval do MEC para abrir o maior número de polos porque apresentou melhores conceitos.
No que se refere à educação básica, apesar de ser dona de dois colégios em Santa Catarina, a companhia não pretende investir nesse segmento.
As duas escolas fazem parte dos ativos da Anima devido à aquisição da Sociesc, que já era dona da Escola Internacional em Joinville e Florianópolis.
“Os grupos educacionais não conseguiram até hoje capturar sinergias com educação básica e ensino superior. Mas vemos possibilidades com ensino técnico e pode fazer sentido em algumas cidades ou situações específicas”, disse Daniel Castanho. Fonte: Portal Valor Econômico Leia mais em cmconsultoria 11/08/2017
11 agosto 2017
Anima realiza mudanças no alto escalão
sexta-feira, agosto 11, 2017
Compra de empresa, Educação, Investimentos, Oportunidades, Transações MA
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Ruy Moura
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