Os credores da usina Campestre, em recuperação judicial desde 2009, aprovaram ontem em assembleia a criação da Unidade Produtora Isolada (UPI) para abrigar os ativos (indústria, licenças e contratos de fornecimento de cana) da usina, sem as dívidas da recuperação judicial. A Campestre, com sede em Penápolis, tem capacidade para processar 2,2 milhões de toneladas de cana por safra e, no seu auge, já chegou a processar 2,7 milhões de toneladas.
Agora, será formatado um edital com regras para que essa UPI seja leiloada a investidores interessados. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 21 de agosto para que os credores da Campestre avaliem se aprovam o edital.
A decisão da assembleia deriva da proposta de compra dos ativos da Campestre, localizada em Penápolis (SP) feita pelo grupo paulista Clealco, que ofertou R$ 97,65 milhões pelo negócio. A proposta do grupo, no entanto, vem sendo considerada insuficiente para quitar os débitos da Campestre, na casa dos R$ 530 milhões.
A moagem da usina Campestre foi paralisada em 21 de junho devido às dificuldades da usina de realizar a colheita de cana sem queima, o que foi proibido por liminar na região. Até 21 de junho, a usina moeu quase 500 mil toneladas do total de 1,85 milhão de toneladas projetados.
(Fabiana Batista | Valor)
Fonte: ValorEconômico 09/08/2013
09 agosto 2013
Credores da Campestre aprovam criação de empresa sem dívida para venda
sexta-feira, agosto 09, 2013
Alimentos, Contingências, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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