16 dezembro 2017

Petros vende 5,76% da Itaúsa para acionistas da AmBev por R$4,52 bi

O Petros, fundo de pensão de empregados da Petrobras, concluiu nesta sexta-feira a venda de 5,76 por cento de participação na Itaúsa para a Fundação Antônio Helena Zerrenner, operação avaliada em 4,5 bilhões de reais.

A Fundação Zerrenner é uma das maiores acionistas da cervejaria Ambev, com 10,2 por cento das ações ordinárias da companhia. Constituída em 1936, a entidade, com sede em São Paulo, presta assistência filantrópica gratuita nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Em nota, o diretor-executivo da fundação, Edson De Marchi, afirmou que a compra de uma fatia da Itaúsa faz parte de um plano de diversificação de investimentos. "Com isso, a fundação garante uma renda perene para custeio dos seus benefícios assistenciais estatutários", disse De Marchi.

Com a transação, o Petros zerou a posição na Itaúsa, holding controladora do Itaú Unibanco. Os 4,52 bilhões de reais da venda, que envolveram 15,27 por cento do capital votante da Itaúsa, vão para o caixa do Petros.

Na terça-feira, o Petros havia anunciado a venda de 24,75 por cento no FIP Florestal que correspondia à fatia de 8,53 por cento da produtora de celulose Eldorado Brasil.

A instituição, segundo maior fundo fechado de previdência complementar do país, foi um dos mais afetados pela combinação de investimentos fracassados e má gestão nos últimos anos, o que o levou a acumular um buraco bilionário.

Em setembro, o fundo anunciou um equacionamento do déficit de 27,7 bilhões de reais, que exigirá desembolsos adicionais dos participantes e da Petrobras por 18 anos.

O investimento do fundo na Itaúsa é um dos alvos de inquérito de comissão interna da Petros para investigar o processo de decisão que levou à aquisição do ativo. "Existe a possibilidade de processos de responsabilização de ex-dirigentes no intuito de buscar ressarcimento e de defender a imagem da instituição, iniciativa que já está em andamento com o apoio de escritório de advocacia contratado", afirmou o fundo.

"A venda de Itaúsa está em linha com nossa estratégia de racionalizar a alocação da carteira frente à dinâmica do passivo do plano", disse em nota o presidente do Petros, Walter Mendes. Já o diretor de investimentos da Petros, Daniel Lima, afirmou que "considerando os volumes negociados no último mês, a venda dessa posição sem causar impacto relevante no preço das ações, dada sua baixa liquidez, demandaria cerca de 119 anos para que fosse completada". (Por Aluísio Alves)(Reuters) - Leia mais em dci 15/12/2017
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Acionista da Ambev, Fundação Zerrenner compra 15,31% da Itaúsa 

Por Cynthia Malta e Vinícius Pinheiro | Valor SÃO PAULO  -  (Atualizada às 21h08) A Fundação Antônio e Helena Zerrenner -- Instituição Nacional Beneficência, que detém 10,2% das ações ordinárias da Ambev, comprou nesta sexta-feira na B3 15,31% das ações ordinárias da Itaúsa Investimentos Itaú S/A por R$ 4,5 bilhões. "Com essa transação, a fundação passa a ter uma participação relevante na Itaúsa, um dos maiores grupos empresariais privados do Brasil e da América Latina", informa em comunicado. "A fundação continua ampliando seu patrimônio, seja em Ambev ou, agora, ... Leia mais em valoreconomico 15/12/2017

16 dezembro 2017



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