17 outubro 2016

Maplink adquire francesa Optilogistic em expansão a exterior

MapLink: a Optilogistic, criada em 1992, é especialista no setor de agronegócio, com foco no segmento de laticínios

 A Maplink, empresa brasileira de tecnologia em geolocalização, anunciou nesta segunda-feira a compra da francesa Optilogistic, especializada em logística, em uma estratégia de expansão territorial e de portfólio de produtos.

Com a aquisição, a Maplink, fundada em 2000 e que oferece soluções de logística a empresas, passa a atuar também nos Estados Unidos, Europa e África, além da América Latina onde já estava presente na Argentina, Chile, Colômbia e México.

A Optilogistic, criada em 1992, é especialista no setor de agronegócio, com foco no segmento de laticínios. "Vimos a chance de aumentar nosso portfólio de produtos e também de entrar em um mercado em que a gente não tinha presença, como o europeu", disse à Reuters o presidente-executivo da Maplink, Frederico Hohagen.

Embora não tenha revelado o valor da aquisição, a Maplink, parceira do Google Maps na América Latina, estima que entre o acordo de compra, investimentos, marketing e contratação de pessoal, o montante envolvido na operação alcance 20 milhões de reais este ano.

Hohagen prevê uma alta de 80 por cento nas receitas da companhia no ano fiscal que encerra em março de 2017 ante o exercício anterior, desempenho que deve ser ajudado pela aquisição da empresa francesa, embora a operação não será a única responsável por tal resultado.

Para o executivo, o crescimento nas receitas também se explica devido à expansão territorial da empresa, particularmente no mercado externo. Atualmente, 30 por cento da receita vem de fora do Brasil e a expectativa da Maplink é de que essa fatia alcance mais de 50 por cento até o final deste ano fiscal.

A companhia recebeu em 2014 aporte de 36 milhões de reais feito pela empresa brasileira especializada em aplicativos e conteúdos para plataformas móveis, Movile, que tem entre os investidores o grupo sul-africano Naspers.

"Com essa expansão internacional tivemos uma oportunidade de receita sem depender do Brasil, embora nossa principal receita e nossos escritórios estejam aqui, mas ter receita em outros mercados tira um pouco o risco da dependência do mercado brasileiro", disse Hohagen. Da Reuters leia mais em exame 17/10/2016


17 outubro 2016



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