14 janeiro 2020

Meta para 2020 é vender R$ 150 bi em participações em empresas, diz Mattar

Segundo o secretário de Desestatização, o volume se refere a transações que serão feitas com mais de 300 companhias, de um total de 624 que tem capital do governo

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, apresentou como meta para 2020 um volume de R$ 150 bilhões em vendas de participações do governo em empresas estatais.

Esse valor refere-se às mais de 300 companhias que ele prevê que o governo privatize, total ou parcialmente, ou se desfaça de participações minoritárias, de um total de 624 ainda existentes.

“A meta para 2020 é ousada”, disse, reiterando que BB, Caixa e Petrobras não serão privatizadas. “Os Correios, sim”, disse, embora na sequência tenha afirmado que os Correios estão para “avaliação” e dito que esse projeto não deve ser concluído neste ano ainda porque é bem mais complexo. “Liquidação dos Correios seria a última opção, está fora de cogitação", disse.

Segundo o secretário, o governo está buscando informações sobre “investimentos que micaram” feitos pelo governo por meio de diferentes instrumentos, como o FI-FGTS. “Vamos avaliar onde aportamos dinheiro que foi bom e onde que deu errado”, disse, lembrando que é possível que investimentos tenham maus resultados que fazem parte do negócio.

“Quando há investimento mal feito, o servidor tem que ser responsabilizado”, acrescentou, explicando ser necessário avaliar se houve algo que foi feito fora do padrão.

Ele comentou que o Banco do Brasil tem participação em um banco no Egito e que a Caixa comprou participação em banco na Venezuela. Segundo o secretário, essa instituição venezuelana quebrou, “virou pó”, e já foi lançada em prejuízo.

Mattar disse que o governo enviará o problema às autoridades competentes, como TCU para investigação, mas depois apontou que a Caixa decidiria qual procedimento.

Ele criticou também o Estado ter participação em uma série de empresas, como do setor de telecomunicações, e agir como uma espécie de hedge funds. Mattar comentou que o governo fará uma .. leia mais em valoreconomico 14/01/2020


14 janeiro 2020



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