O grupo afirmou que vê “alta complementariedade geográfica entre as operações, substancial criação de valor por meio de sinergias”
O grupo finlandês Kone ofereceu cerca de 17 bilhões de euros pela divisão de elevadores da Thyssenkrupp, a maior oferta até agora recebida pelo conglomerado alemão.
A Kone, que há tempos defende as vantagens de uma aliança entre o terceiro e quarto maiores grupos de elevadores do mundo, anunciou nesta terça-feira a oferta não vinculante.
O grupo afirmou que vê “alta complementariedade geográfica entre as operações, substancial criação de valor por meio de sinergias, e potencial de inovação conjunta em um ambiente operacional cada vez mais marcado pela digitalização”.
A oferta da Kone representa um prêmio de cerca de 1 bilhão de euros em relação às melhores propostas enviadas até agora por rivais na transação, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto.
“O tamanho da oferta apenas não é o suficiente”, disse o líder trabalhista Knut Giesler, vice-presidente do conselho de administração da unidade de elevadores da Thyssenkrupp e membro da poderosa central sindical IG Metall. Os trabalhadores temem que a venda dos negócios para a Kone poderá resultar em demissões substanciais.
“Tem que ser um acordo seguro, uma transação segura para o restante da Thyssenkrupp e tem que prever garantias para os trabalhadores da divisão de elevadores”, disse Giesler.
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Ele afirmou que todas as opções têm que continuar abertas sobre o futuro da unidade, incluindo a venda para um grupo estratégico, uma empresa de private equity ou a listagem das operações em bolsa de valores.
Outros interessados pelos negócios de elevadores da Thyssenkrupp incluem um consórcio de empresas de investimentos Advent e Cinven e a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi, que fez parceria com a alemã RAG Stiftung.
Há também um grupo com oferta vinculante formado por Blackstone, Carlyle e o fundo de pensão Canada Pension Plan Investment Board e um terceiro grupo formado pela canadense Brookfield e a Temasek, de Cingapura, segundo reportagens da Reuters. Reuters Leia mais em moneytimes 29/01/2020
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