12 janeiro 2020

Confira cinco IPOs de empresas brasileiras que devem ocorrer em 2020

Em 2019, grandes empresas brasileiras como a Vivara (VIVA3), Banco BMG (BMGB4), C&A (CEAB3) e Neoenergia (NEOE3) ingressaram na B3. através de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Além disso, outras empresas, como é o caso da XP Investimentos e da Stone, optaram por realizar seus IPOs fora do Brasil.

É por meio dos IPOs que as companhias podem negociar suas ações na bolsa de valores, e com isso, os investidores podem adquirir participações nas empresas.

Para 2020, a expectativa é que muitas companhias brasileiras abram seus capitais, tanto no Brasil quanto no exterior. Por conta disso, o SUNO Notícias reuniu uma lista com cinco dentre as principais empresas que deverão realizar suas ofertas iniciais neste ano.

IPOs que deverão acontecer em 2020

Caixa Seguridade

Uma das aberturas de capital esperada para este ano é da Caixa Seguridade. A oferta da subsidiária da Caixa Econômica Federal deve ocorrer em abril deste ano. A estatal espera levantar entre R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões por meio da oferta.

Esta é a segunda tentativa de realizar a oferta inicial de ações do setor de seguros da Caixa. Em 2016, o banco estatal avançou com o IPO da empresa. Entretanto, a oferta foi adiada pois a estimativa de arrecadação foi inferior ao que era esperado.

A Caixa Seguridade é o quarto maior grupo segurador do Brasil. A empresa é responsável por organizar as participações da Caixa em seguros, previdência privada, capitalização e consórcio. Além disso, a empresa participa dos resultados da administração e da intermediação dos seguros vendidos pelo Banco PAN, que também é subsidiária da Caixa.

Saiba mais: Caixa escolhe sindicato de bancos para IPO de seguridade
Segundo o especialista da SUNO Research, Felipe Tadewald, a empresa possui um bom modelo de negócio, além de uma lucratividade crescente.

"Os lucros da caixa Seguridade cresceram em média 21% ao ano desde o ano 2000. Há também uma elevada rentabilidade sobre patrimônio, de mais de 35%. Com a privatização, há espaço para mais ganhos de eficiência e um foco ainda maior em rentabilidade", afirmou Tadewald.

Locaweb

A Locaweb também deve compor a lista de empresas que abrirão o capital neste ano. Em dezembro do ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que a empresa pediu registro para realizar  ofertas públicas.

A Locaweb é uma empresa de hospedagem de sites, serviços de internet e computação em nuvem. Atualmente, a empresa possui mais de 285 mil clientes, 340 mil sites hospedados e cinco milhões de caixas postais.

A companhia pediu registro na Categoria A, ou seja, uma qualificação que permite a emissão de títulos de valores mobiliários, como ações, por exemplo. A Locaweb considera a oferta de papéis a investidores como uma forma de arrecadar recursos para o médio prazo.

No balanço de resultados do terceiro trimestre de 2019, a empresa teve uma receita líquida de R$ 280,5 milhões, com alta de 21% ante os nove meses iniciais de 2018. No mesmo período, o Ebitda aumentou 50%, chegando a R$ 77,3 milhões e o lucro líquido subiu 101% e atingiu R$ 11,1 milhões.

BV

O BV, nova marca do Banco Votorantim, também deve abrir seu capital em 2020. De acordo com informações divulgadas pelo jornal "O Estado de S. Paulo" no início deste mês, a instituição financeira pretende levantar R$ 5 bilhões por meio da oferta pública de ações.

Em fevereiro do ano passado, o banco escolheu o JP Morgan para auxiliar em seu processo de IPO. Com isso, a estimativa era que a abertura de capital ocorresse ainda no ano passado.

O BV é controlado pelo Banco do Brasil, que detém 49,99%, e pela família Ermírio de Moraes, com participação de 50,01%. Segundo informações vinculadas em alguns jornais, a oferta poderia ser uma oportunidade para que o BB deixasse a fatia que possui. No entanto, ainda não se sabe se a família Ermírio de Moraes continuaria sendo sócia... Leia mais em yahoo 12/01/2020


12 janeiro 2020



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