08 janeiro 2020

A China ficou “pequena” para a Ant Financial, a maior fintech do mundo

Avaliada em US$ 150 bilhões e com 1,2 bilhão de usuários em seu aplicativo Alipay, a Ant Financial praticamente não precisou sair da China para se tornar a maior fintech do mundo. E agora prepara uma nova escalada de olho em outras fronteiras

Quando a China é o foco, é natural que qualquer debate gire em torno de índices, volumes e potenciais gigantescos. Em linha com essa vocação, a Ant Financial, empresa chinesa de serviços financeiros fruto de um spin-off do Alibaba, não se cansa de colecionar números grandiosos.

Carro-chefe da companhia, o Alipay, lançado em 2004, é o maior exemplo dessa disposição. A plataforma de pagamentos tem hoje 1,2 bilhão de usuários. E dá acesso a mais de 100 serviços. Por meio do aplicativo, é possível chamar um táxi, adquirir ingressos de cinema, marcar consultas médicas, reservar hotéis ou comprar produtos de vendedores ambulantes, entre outros recursos.

No roteiro para construir essa base impressionante, a Ant Financial, constituída oficialmente em 2014, atraiu US$ 22 bilhões em quatro rodadas de investimentos. Na principal delas, em 2018, captou US$ 14 bilhões. Com o aporte, liderado pela Temasek e pelo Fundo Soberano de Cingapura, a startup foi avaliada em US$ 150 bilhões. E alcançou o posto de maior fintech do mundo.

Para conquistar esse status, o grupo praticamente não ultrapassou os limites da Grande Muralha. Mas, pouco a pouco, a companhia, que ainda é controlada pelo Alibaba, dono de uma fatia de 33% da operação, começa a ampliar seus tentáculos fora da China.

Essa estratégia ganhou um novo fôlego em dezembro, quando Simon Hu, executivo com passagem por diversos cargos de liderança no Alibaba, assumiu como CEO da Ant Financial. Ele substituiu Eric Jing, que segue como presidente-executivo do grupo.

Em um memorando interno, a empresa destacou que a nomeação integra “os esforços de crescimento em três pilares estratégicos: globalização, demandas domésticas e tecnologia”. Na prática, com a nova estrutura, Hu estará mais concentrado na atuação local. Jing, por sua vez, ficará mais dedicado ao desenvolvimento de tecnologias e de novos mercados no ... Moacir Drska Leia mais em neofeed 08/01/2020

08 janeiro 2020



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