05 dezembro 2019

Unicórnios brasileiros: a geração do bilhão

Quando se formaram na escola politécnica da Universidade de São Paulo, os irmãos paulistanos Victor e Arthur Lazarte seguiram rumos comuns a jovens engenheiros brasileiros no fim dos anos 2000. Foram trabalhar, respectivamente, em um banco de investimento e em uma consultoria. Mas, pouco tempo depois, eles deixaram o emprego e voltaram para a casa dos pais em São Paulo decididos a abrir uma empresa de jogos para celular.

Na casa dos 25 anos, os dois não sabiam sequer programar jogos e precisaram aprender com vídeos online. Oito anos e quase 2 bilhões de downloads depois, os irmãos Lazarte assinaram em novembro uma rodada de investimentos que avaliou a empresa fundada por eles em 2011, o estúdio de games Wildlife, em 1,3 bilhão de dólares.

O aporte de 60 milhões de dólares, liderado pelo fundo de investimento americano Benchmark, coloca a Wildlife como o mais novo membro de um clube seleto: o de startups unicórnios, companhias de capital fechado avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares.

No Brasil, há pelo menos nove delas. Enquanto viviam longe dos holofotes, os Lazarte colocaram a Wildlife que até agosto se chamava TFG, sigla para Top Free Games entre as dez maiores empresas de games móveis do mundo, chegando a um quadro de 500 funcionários e escritórios em quatro países. Queremos criar os jogos que vão marcar esta geração, diz Victor Lazarte, o caçula da dupla e que hoje, aos 33 anos, mora na Califórnia para tocar a expansão global da empresa. Seu irmão Arthur, de 35 anos, fica em São Paulo... leia mais em exame 05/12/2019

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05 dezembro 2019



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