Ofertas somam R$ 441 bi, sendo R$ 78,3 bi com ações
Laloni: Do lado do mercado de capitais há um otimismo baseado em fatos reais
Num ano em que a economia praticamente não cresceu - as projeções apontam para uma expansão do PIB na casa de 1% -, o volume levantado pelas empresas em operações de mercado de capitais, localmente e no exterior, atingiu recorde. Foram R$ 440,8 bilhões captados no acumulado do ano até novembro, uma alta de 46,7% em relação aos R$ 300,4 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2018, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Trata-se do maior valor da série histórica coletada pela entidade.
A decomposição dos números mostra uma dinâmica típica de início de um ciclo de expansão. O resultado foi puxado, principalmente, pelas ofertas de ações, que alcançaram o maior volume da história - desconsiderando o valor subscrito pelo governo federal e por entidades relacionadas na operação da Petrobras em 2010.
As empresas captaram no mercado de ações R$ 78,3 bilhões (592% acima ao volume de janeiro a novembro de 2018). Desse total, R$ 68,1 bilhões vieram de 31 operações subsequentes, ou seja de empresas já listadas na bolsa. Segundo José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima, essa movimentação foi impulsionada pela venda de participações do governo nas estatais.
Foram apenas cinco ofertas iniciais de ações (IPO), que somaram R$ 10,8 bilhões.
A parcela secundária, de ações vendidas pelos próprios acionistas, prevaleceu, com os donos embolsando R$ 48,9 bilhões do dinheiro levantando. Com alta capacidade ociosa e investimentos ainda deprimidos, os recursos que foram para o caixa das empresas limitaram-se a R$ 29,4 bilhões.
Do lado do mercado de capitais há um otimismo [para 2020] baseado em fatos reais, sempre quis passar por esse momento de desenvolvimento do mercado. É só o começo, dá para fazer mais, disse Laloni. A indústria de fundos, do tamanho que se mostrou, está caminhando junto com o mercado de capitais. Com os juros nesse patamar tem a possibilidade de esses dois mercados se ajudarem por um longo período de tempo.
Um dos destaques, segundo a Anbima, foi justamente a participação dos fundos de investimentos locais nas compras de ações durante as ofertas: o percentual saiu de 26,6% para 43,5% neste ano, enquanto a do estrangeiro caiu de 63,7% para 42%.
As emissões de renda fixa, por sua vez, alcançaram R$ 267,8 bilhões até novembro, 26,8% acima do volume observado no mesmo período de 2018, alimentando principalmente os fundos de investimentos, que ficaram com 52,2% do bolo, ante 40,4% de 12 meses atrás. A parcela da pessoa física subiu de 3,5% para 5,6% entre um ano e outro.... Leia mais em valoreconomico 06/12/2019
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Ruy Moura
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