A poderosa corretora do UBS é parte importante das conversas avançadas do banco suíço com o Banco do Brasil (BBAS3) para criação de uma joint-venture brasileira, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
O UBS controlaria a sociedade, que faria trading de ações e futuros, além de atividade de banco de investimento, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas, pois as discussões não são públicas.
O Banco do Brasil, maior gestor de recursos de terceiros do Brasil, não possui corretora própria para trading de ações ou derivativos. Hoje, essa operações são feitas por meio de outros bancos. O BB possuía R$ 1 trilhão em recursos sob gestão em julho, segundo a Anbima, associação do mercado de capitais.
A corretora do UBS, que ocupava a primeira posição no trading de ações no Brasil desde 2014, está em segundo lugar este ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A parceria entre o banco brasileiro e o UBS seria semelhante a outros acordos que o Banco do Brasil mantém por exemplo com a Mapfre em seguros e com a Principal Financial Group Inc. em previdência privada. A estrutura que está sendo desenhada daria ao banco estatal a maioria do capital, mas o UBS teria a maioria das ações com direito a voto.
Passar o controle ao UBS significa que a joint-venture não teria algumas das amarras das empresas estatais, como restrições ao pagamento de bônus e obrigatoriedade de concurso público na hora de contratar funcionários.
O UBS passaria a ter mais acesso aos fluxos de trading do Banco do Brasil e ganharia com o forte relacionamento do banco brasileiro com grandes corporações. O Banco do Brasil é o maior banco do país em ativos, com uma carteira de empréstimos de R$ 686,6 bilhões em junho. Os empréstimos para as grandes empresas representavam cerca de R$ 154 bilhões... Bloomberg - Leia mais em moneytimes 09/09/2019
10 setembro 2019
Parceria do UBS e BB deve incluir corretora, além de banco de investimento
terça-feira, setembro 10, 2019
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Ruy Moura
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