09 setembro 2019

Crise não chegou para as startups brasileiras

Impulsionadas por investimentos externos e crescimento interno, ecossistema vive momento próspero

O cenário de startups vive um momento bastante otimista no Brasil desde 2018, com o surgimento de seus primeiros unicórnios (como Nubank, Gympass e iFood) e perspectiva de novos investimentos externos, como o de US$ 5 bilhões anunciado pelo SoftBank para a região no final do ano passado.

"Nunca tivemos tanto dinheiro para startup como hoje", foi o comentário de Edson Rigonatti, fundador da Astella Investimentos, em uma matéria produzida pela Folha de S.Paulo sobre o assunto. E esse movimento também reflete no número de negócios existentes no país: em 2017, a AbStartups contava com 5.147 startups cadastradas em sua base de dados. Atualmente, esse número está em 12.573 negócios registrados.

Investimentos em alta
O panorama de crescimento também se repete na criação de investimentos no país. De acordo com o relatório da ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), 202 companhias foram investidas no Brasil em 2019, sendo que cada uma injetada, em média, 67 milhões de reais.

Em 2017, a média de dinheiro injetado foi maior (R$ 87 milhões), mas o número de companhias investidas era reduzido, com 175 empresas que receberam recursos de private equity ou venture capital.

E tem mais: no total, os investimentos em venture funding no Brasil totalizaram US$ 1,3 bilhão, um crescimento de 52% em comparação com os US$ 859 milhões levantados em 2017.  Se comparado com o desempenho de US$ 279 milhões de 2016, o aumento chega a significativos 369% quando comparado com o valor do ano passado.

Expansão e consolidação
Dentre os fatores que ajudam a medir o bom momento que do ecossistema de startups no país está o aumento de polos de inovação fora do eixo Rio-São Paulo. Além de áreas mais conhecidas, como Recife (PE) e Minas Gerais, regiões como Florianópolis e Rio Grande do Sul também estão criando empresas locais e fomentando eventos de empreendedorismo.

Além disso, a participação de empresas consolidadas dentro deste mercado, seja criando áreas de inovação interna (como o Magazine Luiza) ou realizando parcerias com marcas recentes (como o Pão de Açúcar) mostram que essas empresas, antes encaradas como promessas e com sua sustentabilidade financeira posta em dúvida, estão se provando capazes de entregar valor para firmas já estabelecidas no mercado... Leia mais em Computerworld 09/09/2019

09 setembro 2019



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