05 fevereiro 2018

Terceirização de TI vai girar US$ 8 bi

O segmento de terceirização de serviços de tecnologia da informação (TI) deve crescer à passos largos no Brasil. Atualmente o setor concentra 48,5% da indústria de TI, e o potencial é que até 2021, a movimentação financeira gire em torno de US$ 7,9 bilhões.

As projeções são da pesquisa Frost & Sullivan, Brazilian IT Outsourcing Market, Forecast to 2021 e apontam que ao longo de 2016 a modalidade movimentou cerca de US$ 6,68 bilhões.

“Investimentos de TI foram dirigidos principalmente a soluções em cloud, como a SaaS, afim de reduzir investimentos na aquisição de hardware e software, enquanto otimizam a infraestrutura, adaptando a capacidade de processamento para a demanda”, comenta o Gerente de Programa de Tecnologia de Informação e Comunicação da Frost & Sullivan, Renato Rosa.

De acordo com ele, à medida que as soluções em cloud se aprofundam, as empresas têm dificuldade em gerenciar seus serviços em cloud, muitas vezes oferecidos por vários fornecedores. “Desta forma, as empresas de TI têm como objetivo servir de cloud Brokers ou cloud management providers. As empresas de TI também têm a oportunidade de ajudar as empresas no gerenciando dos data centers”.

O estudo revela ainda que o setor financeiro segue como o maior segmento de investimentos em TI, apesar dos investimentos em cloud ser incipiente no Brasil. “Para os próximos anos, muitas empresas precisarão revisar sua infraestrutura de negócios e estarão à procura de provedores que tenham serviços de TI alinhados às suas necessidades comerciais,” conclui.

O executivo explica ainda que o cenário econômico brasileiro influenciou o desempenho do mercado de serviços, o que forçou as companhias a reduzir os gastos, focar na manutenção da operação e aumentar a eficiência durante o período recessivo. Como resultado, o negócio passou dos serviços de TI tradicionais para novas plataformas e tecnologias que oferecem uma implementação mais rápida a preços mais competitivos. Movimento que engloba também para pequenas e médias empresas brasileiras. Leia mais em dci 06/02/2018

05 fevereiro 2018



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