21 abril 2020

Bolsas globais caem com impactos econômicos do coronavírus e queda do petróleo

Bolsas asiáticas, europeias e americanas fecharam em queda; B3 permaneceu fechada hoje devido ao feriado

As bolsas globais fecharam com perdas nesta terça-feira (21) com os impactos econômicos do coronavírus e a continuidade do movimento de queda nos preços do petróleo no mercado futuro.

Em Nova York, o Dow Jones recuou 2,67%, para 23.018,88 pontos; o S&P 500 caiu 3,07%, a 2.739,56 pontos; e o Nasdaq fechou em queda de 3,48%, a 8.263,23 pontos. As empresas do setor de energia registram queda forte, e dados do setor de moradia piores do que o esperado também pesam nas negociações.

Os Estados Unidos informaram que a venda de moradias usadas caiu 8,5% na passagem de fevereiro para março, a 5,27 milhões. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam queda menor, a 5,34 milhões.

Na Ásia e na Europa, as bolsas fecharam em queda generalizada. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu mais de 3%.

A queda do petróleo também pesou sobre os preços das empresas de energia, mas alguns dados econômicos também foram mal recebidos pelo mercado europeu.

Nesta manhã, dados britânicos mostraram desaceleração do número total de empregados de fevereiro para março, o que foi interpretado como consequência da pandemia de coronavírus.


Também saiu hoje o índice ZEW de expectativas econômicas na zona do euro, que subiu de -49,5 em março para +25,2 em abril. Mas a avaliação da atual situação da economia recuou de -48,5 em março para -93,9 em abril.

No Brasil, a B3 permaneceu fechada nesta terça em razão do feriado de Tiradentes, mas o fundo de índice (ETF) EWZ, que representa ações brasileiras na bolsa de Nova York, recuou 3,21%.

Os recibos de ações (ADR) da Petrobras negociados nos Estados Unidos recuaram 3,51%, para US$ 6,05, enquanto os da Vale caíram 2,63%, a US$ 7,78. Os ADRs do Itaú Unibanco perderam 4,59%, a US$ 4,055 e os do Bradesco registraram queda de 4,36%, a US$ 3,51.

Já o dólar se valorizou, tanto ante as moedas emergentes quanto às moedas dos países desenvolvidos. Julia Wiltgen *Com Estadão Conteúdo. Leia mais em seudinheiro 24/04/2020


21 abril 2020



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