William Ury apresenta os recursos que contribuem para preservar as relações familiares numa negociação.
No segundo dia do Fórum HSM Family Business 2013, William Ury, professor de Harvard, abordou como o negociador pode estabelecer uma negociação baseada em interesses de cada parte. Segundo ele, “não faz sentido usar abordagens adversárias na empresa familiar”, e isso é sempre prejudicial aos relacionamentos.
Nesse sentido, são seis os poderes do negociador:
- Ir ao balcão, retirar-se para ganhar perspectiva, acalmar-se e obter autocontrole, sem perder de vista o “prêmio” da negociação.
- Elaborar a melhor alternativa ao acordo desejado, pois ele pode não ser fechado.
- Escutar o outro, sem assumir que já sabe o que ele deseja.
- Mudar de “ou isso ou aquilo” para “uma coisa e outra”, não rejeitando as posições, mas redirecionando-as, pedindo ao outro que o ajude a entender seus porquês.
- Dizer o não positivo, que vem depois de se dizer um sim à família e seus valores e antes de colocar uma proposta que vise os interesses de todos.
- Construir uma ponte dourada, isto é, tornar a mudança de lado atraente, partindo-se do ponto onde a outra parte está.
Fonte: HSM 08/05/2013
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