Com a consolidação do Índice Comparado de Desempenho da Infraestrutura de Transporte (IDT) do Brasil na casa dos 33%, Carlos Cavalcanti, diretor de Infraestrutura da Fiesp, acredita que o momento é crucial para alertar todos os setores produtivos do país. "Estamos perdendo competitividade e, agora, comprovamos que a logística tem relação estreita com isso", diz.
Segundo ele, instrumentos macroeconômicos, como redução de juros e equilíbrio do câmbio, estão sendo administrados e, mesmo assim, ainda não estamos competitivos.
Para criar o IDT, a Fiesp se inspirou no Índice de Performance de Transporte da US Chamber of Commerce. Segundo Janet Kavinoky, representante da instituição americana, o cruzamento e a análise do indicador com o Produto Interno Bruto (PIB) mostrou correlações surpreendentes em seu país. "A cada um ponto de melhoria no indicador de transporte, houve um aumento de 0,3% no PIB, em um período de análise de dez anos", afirma. Ela diz que foi possível verificar "forte correlação" entre o desempenho do sistema de transporte e o investimento privado.
Para Cavalcanti, providências tomadas pelo governo federal, como a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e dos modelos de concessão de ferrovias e rodovias, são remédios apropriados que devem ser mantidos. No entanto, faltam resolver questões como regulamentações e burocracias para as obras saírem do papel. Por Carmen Lígia Torres | Valor Econômico
Fonte: clippingmp 14/05/2013
14 maio 2013
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terça-feira, maio 14, 2013
Infraestrutura, Investimentos, Logística, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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