O fundo P2 Brasil, joint venture formada pelo Pátria Investimentos e Grupo Promon, investiu R$ 300 milhões na criação da Highline do Brasil, uma empresa focada em infraestrutura para telefonia móvel.
O foco da empresa será construir e comprar ativos para o setor incluindo sites (torres e estruturas em topos de edifício) e DAS (Distributed Antenna Systems) que serão atrelados à contratos de longo prazo com as operadoras.
A área de telecomunicações deve receber fortes investimentos nos próximos anos, analisa a P2 em nota, citando números como o aumento da penetração de celulares (de 92 por 100 habitantes em 2009 para esperados 140 por 100 até o final do ano) e uso de banda larga móvel(2% de penetração em 2008 para 17% em 2011).
Especialistas indicam que a infraestrutura ideal deve ser de aproximadamente 1 mil linhas de telefonia celular por site.
Países como Japão e Estados Unidos apresentam aproximadamente 400 e 1,2 mil linhas por site, respectivamente, quantidade que no Brasil chega a 4,5 mil.
Dos atuais cerca de 60 mil sites de telefonia celular no Brasil, cerca de 15% são controladas por operadores independentes.
A Highline estima a necessidade de um crescimento de duas a três vezes da infraestrutura atual nos próximos anos no país, e uma participação de operadores independentes de até 40%, como ocorre nos Estados Unidos.
“Além do crescimento consistente do setor e do uso cada vez mais difundido de dispositivos de banda larga, que exigem significativamente mais capacidade de transmissão, já estamos lidando atualmente com uma infraestrutura deficiente e de baixa qualidade”, aponta Ivo Godoi Jr., diretor executivo da Promon e managing director do P2 Brasil.
Para o cargo de CEO da Highline do Brasil, o P2 Brasil contará com lexandre Braga, ex-managing director da American Tower no Brasil.
“Estamos vivendo um momento em que as necessidades de infraestrutura em telefonia móvel estão cada vez mais visíveis”, avalia Braga.
O P2 Brasil é um fundo de investimentos formado em joint venture pelo Pátria Investimentos e Grupo Promon, com o foco nos setores de logística e transporte, óleo e gás, telecomunicações e serviços ambientais, com ênfase na infraestrutura de apoio para clientes corporativos.
Em meados de 2011, o P2 Brasil concluiu a captação de US$ 1,15 bilhão.
Neste ano, além da Highline, o P2 Brasil já anunciou investimentos na NovaAgri, Hidrovias do Brasil, Oceana, LAP (Latin America Power) e Nova Opersan. Por Mauricio renner
Fonte: baguete 10/12/2012
12 dezembro 2012
P2: R$ 300 milhões na Highline do Brasil
quarta-feira, dezembro 12, 2012
Plano de Negócio, Private Equity, Tese Investimento, TI, Transações MA
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Ruy Moura
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