04 dezembro 2012

NCR pode fazer novas aquisições no Brasil em 2013

Empresa quer crescer no segmento de varejo e chegar ao primeiro lugar no fornecimento de ATMs para bancos em cinco anos, passando a Diebold/Procomp e Itautec.

 Depois de investimentos no Brasil para aumentar a sua participação no mercado financeiro, a NCR se esforça agora para avançar no segmento de varejo, setor que segundo a companhia, já representa 30% do seu faturamento global, que em 2011 foi de 5,2 bilhões. Para alcançar esse objetivo a fabricante norte americana de equipamentos de autoatendimento (ATM) não descarta a possibilidade de novas aquisições no País.

 “Estamos olhando empresas no Brasil e no exterior”, informou Elias Rógerio da Silva, vice-presidente para Caribe e América da NCR, ao fazer balanço da operação brasileira durante 2012. “Tivemos um ano vibrante”, avalia o executivo destacando que a filial fecha o exercício com crescimento na casa dos dois dígitos, sem revelar números.

Um dos impulsionadores da companhia tem sido o caminho das aquisições, que no ano passado resultou um investimento de 1,2 bilhão de dólares. Em 2012, a companhia incorporou seis empresas, entre essas três são brasileiras que foram a POS Integrated Solutions, Wyse Sistemas de Informática e Radiant Distribuition Solutions.

 A NCR investiu 20 milhões de dólares na compra das três empresas brasileiras. Todas atuam no setor no fornecimento de soluções para restaurante. Esse ramo do varejo tem grande potencial de crescimento no Brasil, diz Silva, afirmando que a fabricante de ATM está acompanhando as mudanças do mercado local. Ele observa que o crescimento da economia brasileira está inserindo novos consumidores no mercado e aumentando o poder aquisitivo da classe C.

 Esses consumidores passam a ter acesso a serviços financeiros, vão fazer transações no varejo e as companhias terão de investir em novas tecnologias. A NCR quer participar desses negócios.

 Ao mesmo tempo em que está olhando o varejo, a NCR quer reforçar sua presença no segmento financeiro para tentar conquistar no País a liderança como conseguiu no mercado global. Atualmente a companhia disputa o terceiro lugar com a Perto, atrás da Diebold/Procomp e Itautec no fornecimento de ATMs para bancos.

 “Nosso objetivo é o primeiro lugar”, afirma Silva, que espera atingir essa meta no prazo de cinco anos, saindo participação de 13,5% para 30% do mercado financeiro. EDILEUZA SOARES
Fonte: computerworld 03/12/2012

04 dezembro 2012



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