O presidente da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), José Maurício Coelho, afirmou que a abertura de capital (IPO) da Neonergia deve ficar para o primeiro trimestre de 2019. "Vamos esperar para apresentar os resultados de um ano após a fusão [com a Elektro] para a empresa entregar o que prometeu", disse.
Em dezembro, a operação foi cancelada porque os investidores tentaram impor um desconto elevado no preço das ações. O BB era o principal vendedor na oferta, enquanto a Previ venderia uma fatia menor. A Previ tem 38,21% da Neoenergia e o BB, 9,34%.
Para Coelho, o momento não é para fazer grandes desinvestimentos porque os preços dos ativos estão em baixa. Isso inclui a participação que a fundação tem na Vale. "Estamos super alinhados com a companhia", disse Coelho. Em fevereiro venceu o período de "lock-up", em que os fundos de pensão ficaram liberados para vender a participação na mineradora.
A fatia da Previ está alocada na Litel, veículo de investimentos junto Petros (fundo da Petrobras), Funcef (Caixa) e Funcesp (empresas de energia de São Paulo).
Quanto à adequação do fundo às novas regras do setor, Coelho diz que não há, no curto prazo, nenhum movimento para implementar eventuais mudanças. Entre as alterações está a proibição dos fundos terem investimento direto em imóveis. "Temos ainda 12 anos para implementar as mudanças."
A Previ reduziu o déficit no Plano 1 de benefício definido em julho. O plano teve um superávit de R$ 2,9 bilhões, levando o déficit para R$ 4,7 bilhões no ano. O total de ativos da Previ, segundo a Previc, era de R$ 181 bilhões em junho, o que faz da entidade o maior fundo de pensão do Brasil.
A fundação acumula uma rentabilidade de 3,56% no ano (até julho) no Plano 1 e tem 46,25% aplicados em renda variável. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 11/09/2018
11 setembro 2018
Previ espera IPO da Neoenergia só em 2019
terça-feira, setembro 11, 2018
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Ruy Moura
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