21 setembro 2018

Emirates planeja comprar a Eithad e criar a maior companhia aérea do mundo

Negociações estão em fase preliminar, segundo fontes

A Emirates, maior companhia aérea de Dubai, está interessada em comprar a Eithad, de Abu Dhabi, vizinha pouco rentável, em um movimento que criaria a maior empresa de transporte aéreo de passageiros do mundo. As negociações ainda estão em estágio preliminar. As duas companhias, de início, não comentaram, e depois negaram as conversas, confirmadas por fontes que as acompanham de perto. A Eithad manteria seu braço de manutenção, segundo essas fontes.

Se a transação se confirmar, a operação da nova companhia aérea seria maior do que a da American Airlines, que tem um valor de mercado de US$ 19,2 bilhões. Qualquer acordo exigiria a bênção dos mais ricos xeques dos Emirados Árabes Unidos. Para Abu Dhabi, que tem 6% das reservas globais de petróleo, o acordo avançaria na tentativa de o Emirado reformar as entidades controladas pelo Estado, já que se adapta aos preços mais baixos do petróleo. As companhias aéreas têm sido tradicionalmente rivais, com seus hubs competindo para atrair os mesmos passageiros de transferência que fazem viagens de longa distância entre a Ásia e o Ocidente.

A Etihad vem encolhendo suas operações após o fracasso da chamada estratégia de aliança de ações, na qual investiu em várias operadoras estrangeiras, geralmente em dificuldades, para ajudar a alimentar o tráfego em Abu Dhabi. Uma delas, a Air Berlin Plc, entrou em colapso no ano passado, enquanto a italiana Alitalia entrou com pedido de concordata, fazendo com que o pacto se desmoronasse.

A empresa do Oriente Médio também viu seu próprio negócio sob pressão, uma vez que uma queda no preço do petróleo levou a uma queda nas viagens em economias baseadas na commodity. Isso contribuiu para uma perda de US$ 1,52 bilhão em 2017, levando o déficit de dois anos na unidade aérea para quase US$ 3,5 bilhões

A Emirates também sofreu com a crise do Golfo, mas se recuperou rapidamente mas se recuperou rapidamente com o aumento do preço do petróleo - e economias locais -, com lucro líquido chegando a 4,11 bilhões de dirhans (US$ 1,12 bilhão) no ano encerrado em 31 de março. Na Etihad, o executivo-chefe do grupo, Tony Douglas, que assumiu em janeiro, vem abandonando rotas mais fracas e reduzindo a frota a fim de cortar custos e aumentar as receitas e o fluxo de caixa, embora tenha dito em junho que as medidas até agora são apenas para os primeiros passos.

A Emirates, que construiu a maior frota mundial de aviões A380 da Airbus, complementadas por aviões Boeing 777, menores, mas de fuselagem larga, já é muito maior do que a Etihad.

A formação de uma companhia aérea incorporada superaria a atual indústria n ° 1 norte-americana, com base nos números anuais mais recentes do tráfego da Associação Internacional de Transporte Aéreo. Não está claro quanto mais as operações da Etihad podem ser reduzidas. A Emirates já é a maior companhia aérea do mundo em rotas internacionais e ocupa o quarto lugar geral, de acordo com a IATA, atrás das três principais transportadoras dos EUA. O Globo Leia mais em epocanegocios 21/09/2018

21 setembro 2018



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