24 janeiro 2017

Confira 4 estratégias de aquisição de startups usadas por Mark Zuckerberg

O empreendedor deu algumas dicas de como ele se aproxima de companhias que tem interesse em adquirir

Nas semanas que levaram à decisão de Mark Zuckerberg de comprar a Oculus por US$ 2 bilhões, ele recebeu uma mensagem preocupante de Brendan Iribe, que era então o CEO (Chief Executive Officer) da startup. O Google (GOOGL.O) também tinha interesse na aquisição da empresa de realidade virtual.

Uma situação semelhante aconteceu quando o Facebook (FB.OQ) estava tentando adquirir o WhatsApp em 2014. Uma outra gigante da tecnologia ofereceu ao aplicativo de mensagens mais dinheiro que a rede social de Zuckerberg.

Bem, Mark saiu vitorioso nas duas ocasiões. Na última terça, em um testemunho público no tribunal de Dallas, o empreendedor deu algumas dicas de como ele se aproxima de companhias que tem interesse em adquirir. Ele estava lá para testemunhar uma ação judicial da editora de videogames ZeniMax contra a Oculus.

Aqui estão as quatro principais estratégias de aquisição de Zuckerberg, que o Business Insider obteve através de uma transcrição de seu testemunho.

1 – Primeiro construa um relacionamento
Zuckerberg explicou que ele costuma estabelecer primeiro amizades com os fundadores das empresas que ele está de olho.

“Essas relações fizeram com que, quando era a hora certa de concretizar o negócio, tivéssemos a sensação de ter contexto suficiente e boas relações para negociar sem pestanejar. Isso é competitivamente importante e o porquê eu acho que nos casos do Instagram e WhatsApp, por exemplo, eles optaram por nós e não pela concorrência”.

2 – Tenha as mesmas visões sobre negócios
Zuckerberg disse que a principal razão pela qual ele conseguiu adquirir a Oculus por menos de US$ 4 bilhões foi porque ele ofereceu uma visão de colaboração entre as duas empresas que todos compraram. Todos estavam alinhados. A negociação tem que ser benéfica para ambos os lados, segundo o empreendedor.

“A coisa mais importante foi alinhar e ficar animado sobre um objetivo em comum e sobre como vamos trabalhar juntos. Se eles só construíssem o hardware e nós as experiências, como isso poderia ser melhor do que qualquer um de nós trabalhar separadamente? Se o negócio vai funcionar, não é somente porque estamos oferecendo uma grande bolada de dinheiro. Parte sim, mas oferecemos mais do que se eles estivessem sozinhos por aí. Eles precisam saber que estaremos ajudando em sua missão”.

3 – Em alguns momentos, use táticas mais agressivas
Embora ele prefira vender ao fundador o peixe de uma visão compartilhada, Zuckerberg admitiu às vezes assustar pequenas startups, fazendo-as imaginar o quão difícil seria para gerir seus negócios sozinhas, sem a ajuda do Facebook.

“Não costumo fazer isso, mas acho que se você está tentando convencer as pessoas de que juntar-se a você é benéfico, entender toda a dor que eles teriam que passar para construí-lo de forma independente pode ser uma tática valiosa”.

4 – Seja rápido e compre
“Quando você está fazendo negócios e é uma situação competitiva, muitas vezes você não tem muito tempo”, disse ele.

Essa linha de pensamento é consistente com o lema da Motto, uma empresa antiga do Facebook: “move fast and break things”. É também uma estratégia fundamental para impedir que os concorrentes vençam essa corrida.

“Algumas das maiores aquisições que fizemos, como o Instagram e o WhatsApp, que foram cada uma mais de um bilhão de dólares, tivemos de avançar rapidamente porque outras empresas – seja o Google ou, você sabe, o Twitter ou a Apple, ou o quem quer que seja – também estavam tentando comprá-las. E muitas vezes, se uma empresa sabe que estamos oferecendo algo, eles vão oferecer mais”. (Via Startse)Leia mais em arenanews 23/01/2017


24 janeiro 2017



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