Muitas empresas desistiram da ideia quando o mercado não se dispôs a pagar o que elas esperavam pelas ações
Nem sempre o mercado está disposto a aceitar o preço calculado pela empresa. Se o momento for desfavorável, pode fazer mais sentido cancelar a oferta e aguardar uma outra oportunidade
O mercado busca um valuation interessante e boa perspectiva de valorização. Preços esticados demais podem ser um problema, assim como teses de investimento pouco inovadoras
Investidor deve buscar informações sobre a parte estrutural da empresa e a situação do negócio - e não se basear em sua opinião sobre a marca ou o produto
A recuperação da bolsa brasileira deu espaço a uma temporada fértil de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Depois de um bom tempo sem fortes novidades no mercado, 2020 está cheio de estreias, com quase 50 empresas na fila da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Tem chamado a atenção, porém, a quantidade de IPOs que acabam sendo cancelados. Os exemplos mais recentes são a Riva 9 e a You Inc, do setor de construção, a butique de investimentos BR Advisory, a empresa de telecomunicações Triple Play e a companhia de gás Compass, que é controlada pela Cosan.
Ao todo, de acordo com a CVM, dez empresas tiveram o cancelamento oficializado. Isso sem contar outras que adiaram seus planos, antes mesmo do período de reserva, como a Havan.
São várias as razões que levam um IPO a morrer na praia. Em todos os casos, as empresas entenderam que as intenções de investimentos recebidas não condiziam com suas expectativas, e com isso a abertura de capital deixou de fazer sentido para elas naquele momento.
Um casamento que nem sempre dá certo.......
Mercado olha valuation e valorização
Não que o mar não esteja para peixe, ou melhor, para IPO. A queda na taxa básica de juros é um belo incentivo para que os investidores migrem para a renda variável atrás de maiores ganhos, e isso favorece muito a abertura de capital de novas empresas... Leia mais em estadao 20/10/2020
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