09 junho 2019

Empresas americanas Raytheon e United Technologies anunciam fusão

Os pesos pesados da indústria americana da defesa e da aeronáutica Raytheon e United Technologies anunciaram neste domingo um acordo de fusão.

“A transação criará um provedor de sistemas de primeiro nível com tecnologias avançadas para abordar segmentos rapidamente crescentes dentro do setor aeroespacial e de defesa”, disseram as companhias em um comunicado conjunto, acrescentando que o novo conglomerado terá este ano vendas no valor de 74 bilhões de dólares.

A fusão deixará de fora os elevadores Otis e os aparelhos de ar-condicionado Carrier, divisões não relacionadas com os setores de defesa e aeronáutica, que, segundo o comunicado, devem ser “separadas da United Technologies na primeira metade de 2020”.

A Raytheon é mais conhecida por seus sistemas de defesa antiaérea Patriot, famosos durante a primeira Guerra do Golfo, e por seus mísseis Tomahawk.

A United Technologies é um peso pesado no setor aeroespacial com seus motores Pratt e Whitney, usados em aeronaves civis e militares, incluindo o caça F-35... Leia mais em istoedinheiro 09/06/2019

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United Technologies e Raytheon farão fusão para criar gigante aeroespacial de US$120 bi

A United Technologies concordou no domingo em combinar seus negócios aeroespaciais com a empreiteira Raytheon e criar uma nova empresa no valor de cerca de 121 bilhões de dólares, no que seria a maior fusão do setor.

O acordo reformularia o cenário competitivo ao formar um conglomerado que abrange a aviação comercial e equipamentos de defesa. A United Technologies fornece eletrônicos, comunicações e outros equipamentos, principalmente aos fabricantes de aviões comerciais, enquanto a Raytheon fornece aeronaves militares e equipamentos de mísseis, principalmente ao governo dos Estados Unidos.

Embora a United Technologies e a Raytheon tenham alguns clientes em comum, sua sobreposição de negócios é limitada, um argumento que as empresas planejam fazer quando os reguladores antitruste dos EUA começarem a analisar a fusão.

No entanto, as duas principais fabricantes de aviões comerciais, Boeing e Airbus, assim como o Pentágono, são conhecidos por usar seu significativo poder de compra para buscar concessões de seus fornecedores e podem não receber bem uma redução potencial na competição entre eles.

Sob o acordo anunciado no domingo, os acionistas da Raytheon receberão 2,3348 ações da empresa combinada para cada ação da Raytheon. A fusão deve resultar em mais de 1 bilhão de dólares em sinergias de custos até o final do quarto ano, disseram as empresas.

Os acionistas da United Technologies terão cerca de 57% do negócio combinado, chamado Raytheon Technologies Corporation, que será liderado por Greg Hayes, presidente-executivo da United. Os acionistas da Raytheon serão os proprietários da participação remanescente, e o presidente-executivo da Raytheon, Tom Kennedy, será nomeado presidente executivo do conselho da empresa combinada.

As empresas negociaram os termos ao longo de vários meses, segundo a fonte, que pediu anonimato discutindo as deliberações confidenciais.

O acordo deve ser fechado no primeiro semestre de 2020.A empresa recém-criada deverá retornar entre 18 bilhões e 20 bilhões de dólares aos acionistas nos primeiros três anos após a conclusão do negócio, disseram as empresas. A nova empresa também assumirá cerca de 26 bilhões de dólares em dívida líquida, acrescentaram.  Por Harry Brumpton e Kate Duguid(Reuters) - Leia mais em dci 10/09/2019















09 junho 2019



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