23 dezembro 2011

Italiana Almaviva planeja fazer duas aquisições para crescer no Brasil

Com cinco anos de atuação no Brasil, a empresa de call center Almaviva, de origem italiana, planeja investir R$ 100 milhões no país em até quatro anos. Os recursos serão aplicados em novas centrais de atendimento e em duas aquisições, uma no setor de call center e outra na área de tecnologia.

A empresa já investiu R$ 70 milhões desde que entrou no país e este ano deve faturar R$ 250 milhões. O CEO mundial da Almaviva, Marco Tripi, diz que a meta é faturar R$ 1 bilhão no mercado brasileiro até 2016. Para poder abreviar o seu plano de crescimento, a Almaviva considera vender uma participação de até 49% para um parceiro estratégico no país.

"Nossa estratégia é pensar muito grande no Brasil, que é um mercado com muito potencial e que receberá o nosso maior investimento nos próximos anos", afirma Tripi.

O presidente da Almaviva no Brasil, Giulio Salomone, lembra que o Brasil, junto com a Tunísia e a China, são os únicos mercados onde a empresa atua fora da Itália. A empresa, no Brasil, é integralmente controlada pela Almaviva da Itália e tem atualmente 12 mil funcionários. São cinco centrais de atendimento, sendo três em São Paulo e duas em Minas Gerais.

Um dos objetivos da Almaviva, no mercado brasileiro, é oferecer soluções de tecnologia, como gerenciamento de dados de clientes, para empresa públicas e redes de ensino, a exemplo do que faz na sua terra natal.

No Brasil, a empresa lançou a Almawave, braço de desenvolvimento de soluções para call centers com tecnologia semântica, baseada na interpretação de textos e da fala dos clientes.

A Almaviva da Itália tem 80% de seu capital nas mãos da família Tripi. Os 20% restantes são da General Electric Capital, mas essa participação poderá ser elevada para até 35% nos próximos três meses, revela Tripi. O executivo vem praticamente uma vez por mês ao Brasil e já está procurando uma residência em São Paulo. No ano passado, o grupo Almaviva teve faturamento de R$ 2,5 bilhões.

A empresa foi fundada pelo pai de Marco, Alberto Tripi, nos anos 80 após ele ter deixado a gigante IBM. A Almaviva começou com 200 funcionários. Hoje já são 25 mil empregados. Seu fundador é presidente do conselho de administração. Por Alberto Komatsu
Fonte:ValorEconômico23/12/2011

23 dezembro 2011



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