A Parpública e a China Three Gorges - que opera a usina de Três Gargantas - assinaram nesta quinta-feira (22/12) a minuta do contrato da venda de 21,35% da EDP por € 2,7 bilhões.
A proposta chinesa inclui ainda um suporte financeiro à EDP de € 4 bilhões que permitirá aliviar a dívida de € 16,5 bilhões nos próximos anos
Depois da decisão do governo português de vender a fatia estatal da EDP aos chineses da Three Gorges - em detrimento da Eletrobras, da Cemig e dos alemães da E.ON -, a Parpública, até então detentora da parcela, esteve reunida com os assessores do grupo chinês para discutir as condições da oferta.
Depois disso, passou-se à assinatura da minuta do contrato que concretiza a venda de 21,35% da EDP à China Three Gorges por € 2,7 bilhões, apurou o Diário Económico junto de fonte próxima do grupo chinês.
Além dos € 2,7 bilhões, a proposta chinesa inclui ainda um suporte financeiro à EDP de € 4 bilhões que permitirá aliviar a dívida de € 16,5 bilhões nos próximos anos.
O grupo liderado por António Mexia vai precisar, até 2015, de cerca de € 2,6 bilhões por ano para pagar a sua dívida de € 10,8 bilhões.
Ao pacote, a Three Gorges agregou um plano industrial de € 2 bilhões e a promessa de apoio à economia nacional, com destaque para a construção de uma fábrica de aerogeradores, direcionado ao mercado europeu.
As ações da EDP, bem como da EDP Renováveis, foram suspensas da negociação na bolsa portuguesa.
Benefícios para a EDP
A EDP promete ser a porta de entrada da China Three Gorges no mercado europeu das energias renováveis. A Europa Ocidental é a última grande fronteira geográfica que o gigante energético asiático ainda não conseguiu ultrapassar.
A estratégia de internacionalização do grupo chinês passa pela entrada nos novos mercados, sempre com parceiros locais e em posições minoritárias, de acordo com o responsável pelos negócios internacionais da China Three Gorges, Qin Guobin, ainda durante o concurso de privatização.
Fonte:brasileconomico22/12/11
22 dezembro 2011
Grupo chinês compra fatia da EDP por € 2,7 bilhões
quinta-feira, dezembro 22, 2011
Compra de empresa, crise, Desinvestimento, Energia, Investimentos, Tese Investimento, Transações MA
0 comentários
Postado por
Ruy Moura
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário