14 novembro 2020

Mercado Livre não é alvo de aquisição, diz presidente

O Mercado Livre não está sendo sondado para uma aquisição por rivais globais do setor e isso nem deve acontecer tão cedo, segundo o presidente-executivo do maior portal de comércio eletrônico da América Latina.

"Até agora não aconteceu e não acho que acontecerá no curto prazo", disse Marcos Galperin em entrevista à Reuters.

A declaração, na esteira do anúncio de que a companhia está dobrando sua capacidade no Brasil com a inauguração de cinco novos centros logísticos, vem após anos de especulações sobre se o Mercado Livre estaria sendo cobiçado por gigantes globais como a norte-americana Amazon e a chinesa Alibaba.

Após anos de crescimento acelerado em mercados que vão desde o México até a Argentina e consolidar sua liderança na região com a explosão do comércio eletrônico gerada pelos impactos da Covid-19, o Mercado Livre superou no terceiro trimestre pela primeira vez uma receita líquida de 1 bilhão de dólares.

Nos últimos meses, o Mercado Livre passou a apostar mais fortemente em serviços como parcerias de conteúdo, como com a Disney, e na inclusão de produtos de consumo mais rotineiro, como de supermercados, para aumentar a recorrência do uso pelos clientes, movimento que lembra o feito pela Amazon ao comprar a Whole Foods, em 2017.

"Vamos continuar a fazer investimentos nessa categoria", disse Galperin, referindo-se aos supermercados.

E a exemplo do braço financeiro do Alibaba, a Ant, o Mercado Livre tem no seu braço financeiro, Mercado Pago, uma aposta tão grande ou ainda maior do que a do próprio comércio eletrônico, já que tem sido um vetor para bancarizar dezenas de milhões de pessoas da América Latina.

De julho a setembro, os pagamentos processados pelo Mercado Pago deram um salto de 92% em dólar na comparação anual, a 14,5 bilhões de dólares... Leia mais em yahoo 13/11/2020'


14 novembro 2020



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